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– 01-10-2004 |
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Mercosul / UE : Sul-americanos respondem na próxima semana às propostas europeias Brasília, 01 Out Régis Arslanian, chefe do Departamento de Negociações Internacionais do ministério brasileiro dos Negócios Estrangeiros (Itamaraty), disse que, embora a análise preliminar do bloco sul- americano tenha considerado que a proposta europeia é "má", é possível concluir o acordo até Outubro "se houver disposição política". Segundo o diplomata brasileiro, as propostas apresentadas ainda podem ser melhoradas. Régis Arslanian considerou, no entanto, que os europeus "introduziram mais dificuldades para a conclusão do acordo até Outubro", data em que termina o mandato da actual Comissão Europeia. O diplomata disse que "os custos e benefícios da oferta europeia serão analisados à luz da proposta feita pelo Mercosul" em reuniões da Câmara de Gestão de Comércio Exterior (Gecex) e da Coalizão Empresarial Brasileira, que vai manter encontros com os exportadores e representantes da indústria e da agricultura. Na avaliação preliminar do Itamaraty, a proposta da UE foi um "verdadeiro retrocesso", porque os europeus voltaram atrás no valor das quotas, indicado informalmente nas negociações em Bruxelas, para além de colocarem "condicionalismos" para fechar o acordo. Uma destas condições é que o Mercosul acate as regras de origem da UE, o que significa aceitar o açúcar que os europeus importam de alguns países da África, Caribe e Pacífico (ACP), produto que é isento de impostos no mercado europeu. Para a assinatura do acordo, que criaria a maior área de livre comércio do mundo, abrangendo 650 milhões de pessoas, o Mercosul quer que haja um "acesso ao mercado da UE de maneira ampliada e um crescimento constante e gradual das exportações" sul-americanas. "Esta é uma condição sine qua non", declarou Régis Arslanian. Por seu turno, a UE também considerou insatisfatória a proposta do Mercosul enviada à Comissão Europeia a 24 de Setembro e diz que a sua oferta tem "o mesmo nível de ambição" do documento apresentado pelo Mercosul. A proposta dos sul-americanos também impõe condições, como a retirada gradual de impostos para os automóveis num prazo de 18 anos até atingir tarifa zero. As novas propostas dos dois blocos são válidas até final de Outubro e, se não houver acordo, as negociações só serão retomadas em 2005.
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