[Fonte: Mercadona]
Depois de decidir, há dois anos, iniciar um processo disruptivo e fazer o que fosse necessário para transformar a empresa e continuar a ser a melhor opção para “o Chefe”
• Com a criação de 1.800 novos empregos estáveis e de qualidade, a empresa encerrou 2018 com um quadro superior a 85.800 pessoas, das quais 300 são portuguesas. Em paralelo, continuou a progredir no seu modelo de negócio responsável e sustentável, melhorando a qualidade do trabalho e investindo no cuidado com o meio ambiente e bem-estar animal.
• O volume de negócios aumentou 6%, registando-se, em média, um crescimento de mais de 50 talões/loja/dia, o que perfaz um acumulado de mais de 125 talões/loja/dia desde que a empresa iniciou o seu processo de transformação, em 2017.
• Mercadona abre as primeiras 10 lojas em Portugal no segundo semestre. Desde 2016, ano em que anunciou a sua internacionalização para Portugal, a empresa já fez um investimento total de 160 milhões de euros e totalizou um volume de compras a fornecedores portugueses de 203 milhões de euros. Entretanto, a equipa, formada atualmente por 300 colaboradores, irá chegar a 1.000 até ao final do ano.
Valência, 12 de março de 2019.- A Mercadona, empresa de supermercados físicos e de venda online, aumentou em 50% o seu investimento em 2018 (feito através de recursos próprios), até 1.504 milhões de euros. Este esforço de investimento faz parte da decisão, feita há dois anos, de fazer tudo o que é necessário, dentro do Modelo Mercadona, para transformar a empresa e permitiu uma melhoria em superfície constante das suas vendas de 6%, até 24.305 milhões de euros. Desde o início da implementação deste processo de transformação disruptivo, em 2017, a Mercadona registou, em média, um aumento acumulado de mais de 125 talões por loja e por dia. Todos estes dados demonstram que o processo de transformação no qual todas as pessoas que fazem parte do Projeto Mercadona estão envolvidas está a impulsionar a empresa.
A Mercadona chegou ao final de 2018 com 1.636 lojas, tendo aberto 29 novos supermercados e encerrado 20 que não estavam ajustados aos parâmetros de dimensão e comodidade da cadeia. Entre as aberturas, destacam-se as lojas de Ceuta, La Palma e Melilha, que permitiram à empresa marcar presença em todo o território espanhol. Adicionalmente, no âmbito do processo de mudança constante para continuar a ser a melhor opção para “O Chefe”, a Mercadona continuou a modernizar a rede de supermercados, tendo terminado o ano com 400 supermercados com o novo Modelo de Loja Eficiente (Loja 8) e com a reorganização de 215 lojas. Em 2019 a empresa pretende realizar um novo investimento histórico de mais de 2.300 milhões de euros.
A tudo isto deve somar-se a nova secção “Pronto a Comer”, iniciada em agosto passado no supermercado da localidade de Burjassot (Valência), a que paulatinamente fomos acrescentando outros até encerrarmos o ano com um total de 11 supermercados da província de Valência que têm esta secção. Devido à excelente reação dos clientes a este projeto, prevemos implementá-lo em mais 250 supermercados ao longo de 2019.
Para o presidente da Mercadona, Juan Roig, “2018 foi um ano de muitas iniciativas transformadoras para a empresa. Os resultados deste projeto de transformação disruptiva, que começou há dois anos, não seriam possíveis sem os esforços desenvolvidos pelas 85.800 pessoas da Mercadona para garantir todos os dias, com a sua rotina de trabalho, a satisfação dos “Chefes”, os nossos clientes”. Para Juan Roig, “todos nós, que formamos a Mercadona, estabelecemos para 2019 um desafio claro: perseguir um crescimento sustentável baseado na eficiência, diferenciação, sustentabilidade e inovação, com a determinação e humildade necessárias para corrigir os erros que cometeremos no caminho e para continuar a construir um projeto que as pessoas queiram que exista e que aposte no crescimento partilhado. Porque, como tive a oportunidade de ler no livro Capitalismo Consciente: “Da mesma forma que as pessoas não vivem só para comer, as empresas não existem apenas para fazer lucros; agora, as pessoas não podem viver sem comer e as empresas não podem viver sem lucros.”
Internacionalização: um marco para a Mercadona
2019 é o ano de abertura das primeiras 10 lojas em Portugal. Depois de ter comunicado, em 2016, o início do processo de internacionalização em Portugal, a empresa continuou a trabalhar para tornar este projeto uma realidade, que se concretizará no segundo semestre de 2019 com a abertura das primeiras lojas localizadas nos distritos de Braga, Porto e Aveiro. Para isso, a Mercadona já tem uma equipa de 300 pessoas em Portugal e prevê chegar a 1.000 até ao final do ano. A empresa investiu em 2018, no país, um valor próximo dos 60 milhões de euros, num total acumulado de 160 milhões de euros desde 2016 e que, além da construção das lojas, permitirá a inauguração de um Bloco Logístico na Póvoa de Varzim. Da mesma forma, durante este ano, a empresa continuou a definir o sortido para adaptá-lo aos gostos e hábitos do “Chefe” em Portugal, tendo realizado mais de 2.000 sessões com consumidores no Centro de Coinovação de Matosinhos (Grande Porto). A empresa tem sede no Porto, onde se situam os escritórios centrais, além dos existentes também em Lisboa.
Também é de destacar o aumento no volume de compras a fornecedores portugueses, que, em 2018, atingiu os 88 milhões de euros, uma subida em volume de compras de 40% em comparação com o ano anterior, totalizando desde o início do projeto 203 milhões de euros.
A Mercadona tem também desenvolvido a área de Responsabilidade Social Empresarial, tendo recentemente assinado protocolos com a Sociedade Ponto Verde e o Banco Alimentar contra a Fome do Porto. O novo Estádio do Sport Clube Canidelo, fruto da colaboração da Mercadona com o Clube, a Câmara Municipal de Gaia e com a Junta de Freguesia de Canidelo, cumpriu agora um ano de funcionamento. Outro projeto, numa vertente de preservação do património arquitetónico, foi a reabilitação de um dos edifícios característicos de Matosinhos, a Fábrica de Conservas Vasco da Gama, onde irá nascer uma das nossas lojas em Portugal e na qual mantivemos a sua fachada principal incluindo o brasão original, que foi recuperado, e a chaminé característica destas fábricas, que vai atravessar a zona da Padaria e Pastelaria da loja.
Empresa de supermercados físicos e venda online
Em maio de 2019 a Mercadona iniciou a primeira “Colmeia”, um armazém online a partir do qual é centralizada a preparação e distribuição dos pedidos online que chegam a 97 municípios da província de Valência. Após quase 8 meses de “laboratório”, nos quais a empresa tem incorporado medidas para melhorar o seu serviço online e torná-lo rentável, os pedidos duplicaram em comparação com os números do sistema anterior de Telecompra, chegando a uma faturação mensal de 2,2 milhões de euros. Estes dados suportam a decisão da empresa em iniciar o serviço online na província de Barcelona em meados deste ano.
Investimento recorde de mais 2.300 milhões de euros em 2019
No contexto do compromisso materializado pelos acionistas da empresa para continuar a fazer tudo o que for necessário para transformar a Mercadona, em 2019 a empresa pretende realizar um novo investimento histórico de mais de 2.300 milhões de euros. Este esforço será utilizado para abrir 49 novos supermercados, 10 deles em Portugal; reformar 390 supermercados com o Novo Modelo de Loja Eficiente (Loja 8); continuar a desenvolver o Projeto Frescos Global e a implementação da nova secção Pronto a Comer, que deverá ser estendido a outros 250 supermercados também ao longo do ano.
Outro dos principais objetivos da Mercadona em 2019 será a eliminação do esforço excessivo e a otimização da rede logística, um desafio abordado através da automação de blocos logísticos. Além disso, a empresa continuará a alocar recursos significativos para a transformação digital, outro dos vetores de crescimento, e a abertura de duas novas lojas online (Colmeias).
Fornecedor Totaler. A evolução de um modelo de sucesso
A Mercadona decidiu aproveitar todos os seus pontos fortes em 2018 para fazer evoluir as figuras do Interfornecedor e do Fornecedor Especialista, bem como a estrutura de relacionamento estabelecida. Nesse contexto, a empresa lançou o Modelo Fornecedor Totaler do qual já fazem parte 1.400 fornecedores, tanto interfornecedores como fornecedores especializados. Trata-se de um projeto aberto, em que o que importa não é a dimensão do fabricante mas o seu grau de especialização e agilidade para satisfazer “O Chefe” com produtos diferenciados e com excelente qualidade, gerando uma responsabilidade compartilhada.
Um novo Acordo Coletivo de Trabalho e Plano de Igualdade mais igualitário e social
Em 2018, Mercadona criou 1.800 novos postos de trabalho estável e de qualidade, o que permitiu encerrar o ano com um quadro com mais 85.800 pessoas, das quais 300 são portuguesas. Durante o ano, a empresa a empresa alocou recursos importantes para melhorar as competências e conhecimentos dos seus trabalhadores, com um esforço de investimento em formação que ultrapassou 70 milhões de euros. Ao mesmo tempo, continuou a apostar na promoção interna, com um total de 860 pessoas promovidas a cargos de maior responsabilidade; e na igualdade, tendo terminado 2018 com um quadro de pessoal maioritariamente feminino, onde as mulheres ocupam 47% dos cargos de gestão.
No âmbito desta aposta pela qualidade dos seus recursos humanos, a empresa assinou, no final de 2018 e com os principais sindicatos em Espanha, um novo Acordo Coletivo de Trabalho e um Plano de Igualdade 2019-2023, reforçando a conciliação com a vida familiar e a estabilidade laboral.
Uma empresa socialmente responsável e comprometida com o ambiente da equipa
Mais uma vez, a Mercadona cumpriu o princípio de que “o sucesso partilhado sabe melhor”. Do total do lucro, 25% (325 milhões de euros) foi repartido com os trabalhadores sob a forma de prémios por objetivos; 25% dos benefícios, 295 milhões chegaram à Sociedade através de impostos, dos quais 2 milhões correspondem a Portugal, com uma taxa efetiva de 22%; 40%, 470 milhões, foram reinvestidos na empresa enquanto recursos próprios, enquanto os restantes 10% foram distribuídos pelos acionistas como dividendos.
A este crescimento partilhado deverá acrescentar-se, igualmente, o compromisso da empresa em avançar com o seu modelo de negócio responsável e sustentável, melhorando a qualidade do trabalho e investindo em políticas ambientais e de bem-estar animal. Para tal, tem promovido iniciativas responsáveis, como por exemplo a substituição dos sacos de plástico por outros reutilizáveis, de papel e material reciclado, dando uma segunda vida ao plástico das embalagens das suas lojas; o compromisso de comercializar, antes de 2023, apenas ovos de galinhas criadas ao ar livre; e a aposta constante no transporte sustentável, com 54 camiões movidos a gás natural.
https://www.agroportal.pt/ja-ha-data-mercadona-inaugura-1-o-supermercado-em-2-de-julho-em-gaia/