Chama-se Maria e apresenta-se como “fresca, saborosa, atrevida, de qualidade certificada e, sobretudo, portuguesa.” Falamos da marca criada pelo Grupo Luís Vicente, empresa nacional de comercialização de frutas, para “seduzir os consumidores” no mercado nacional e no mercado internacional.
“A Maria é a insígnia destinada às frutas nacionais do grupo da região do Oeste, nomeadamente Pera Rocha, mas também maçãs, ameixas, pêssegos, nectarinas, dióspiros e marmelos. As únicas condições para se ser Maria: ter qualidade e ser Made in Portugal”, explica a empresa que acaba de apresentar a nova marca na Fruit Logistica, que decorre em Berlim.
Miguel Barbosa, diretor-geral da Luís Vicente, refere que “a Maria traduz a nossa paixão pela fruta portuguesa. A marca nasce da nossa vontade em nos assumirmos como a empresa de referência da produção nacional. Ainda não tínhamos uma marca que agregasse todas as frutas que produzimos no nosso território e a Maria é a oportunidade para nos apresentarmos como produtores de fruta intrinsecamente portuguesa, com todas as características que são reconhecidas à produção nacional: frescura, qualidade, sabor, respeito pela natureza.”
Atualmente, a Luís Vicente é responsável pela produção e comercialização de mais de 70 mil toneladas de frutas e legumes em todo o mundo e 25% do volume de negócios, que em 2018 atingiu os 75 milhões de euros, já é proveniente dos mercados externos, com Brasil, Europa, Marrocos e Angola a destacarem-se como os principais destinos.
É também para reforçar a presença da fruta nacional nestes mercados que o Grupo Luís Vicente cria agora a nova marca, prevendo ainda abordar novas geografias como Colômbia e México.
“A Maria surgiu por ser um nome muito português, facilmente associável a Portugal e, também por isso, tem um forte apelo junto dos mercados lusófonos, da saudade. Ao mesmo tempo, não é um nome estranho para os países anglo-saxónicos. Queremos apresentar a nossa Maria como uma fruta madura, atrevida, sedutora, fruto da paixão. Que é como os consumidores veem a produção nacional: ser português pesa na decisão dos consumidores, em todos os mercados onde estamos presentes”, conclui Miguel Barbosa.