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– 22-04-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Comunicado de ImprensaManifesto pela agriculturaA agricultura nacional, nomeadamente a da Beira Interior, atravessa a sua maior crise desde 1975: os agricultores estáo endividados, t�m os custos de produ��o mais altos da União Europeia, a burocracia mais cara e ineficiente da U.E. e v�m os pre�os dos produtos a baixarem continuamente. O litro de leite de ovelha era pago ao produtor a 0,90 � (180$) antes da adesão de Portugal � União Europeia e actualmente � pago a 0,65 � (130$). Um quilo/ carca�a de novilho era pago ao produtor a 4� (800$) antes da adesão de Portugal � U.E. e actualmente � pago a 3,5� (700$). Um quilo de trigo era pago ao produtor a 0,27� (55$) antes da adesão � U.E. e hoje � pago a 0,11� (22$). Um quilo de milho era pago ao produtor em média 0,25� (50$) antes da adesão � U.E. e actualmente � pago em média a 0,14� (28$). Em contrapartida, registou-se um aumento significativo de todos os factores de produ��o. Por exemplo: Em 10 anos, o pre�o do litro de gas�leo rodovi�rio passou de 0,52 euros, em 1995 para 0,939 euros, em 2005. Um quilowatt para um pequeno industrial consumidor de baixa tensão passou de 1,66 euros em 1980 para 8,88 euros em 2005. O custo da m�o-de-obra aumentou 23% ao ano de 1989 a 1998. As ajudas directas e ao investimento da PAC existem para compensar a descida de pre�os de mercado evidenciada acima, uma vez que sem elas j� não existiria agricultura em Portugal. Mesmo assim, Portugal recebe significativamente menos que os seus parceiros comunitários. O Ministério da Agricultura existe para defender a agricultura nacional e os agricultores. Por isso, o dever de qualquer Ministro da Agricultura � defender a produ��o agr�cola nacional, evitar que a floresta nacional desapare�a em fumo, conseguir maior equil�brio na distribui��o do or�amento agr�cola da União Europeia, diminuir a depend�ncia alimentar nacional face ao estrangeiro, promover a qualidade da produ��o e a competitividade da agricultura nacional, desenvolver o conceito da multifuncionalidade (preserva��o ambiental, paisag�stica e ocupa��o do espaço rural), assegurando a sobreviv�ncia e a prosperidade dos agricultores. Infelizmente, o actual Ministro da Agricultura tem feito quase s� o contrário de tudo o que deveria fazer: mostrou uma total falta de sensibilidade e apoio aos agricultores para minorar os efeitos da seca de 2005, com promessas não cumpridas e irrealistas (ex. importa��o de cereais da Hungria), agravou os custos de produ��o, diminuiu a protec��o � produ��o nacional, diminuiu a protec��o � floresta, diminuiu os apoios comunitários aos produtores portugueses, devolveu a Bruxelas dezenas de milhões de euros de ajudas europeias � agricultura portuguesa, tenta virar agricultores contra agricultores prometendo a uns o que j� tirou a outros e procura diariamente nos meios de comunica��o virar a opini�o pública contra os agricultores portugueses. Por tudo isto, este ministro não serve e o Governo tem que alterar radicalmente a pol�tica do Ministério da Agricultura:
Resumindo, tem que ser o Ministério da Agricultura e não o Ministério Contra a Agricultura.
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