[…] dizem os ambientalistas, recomendando (já que, obviamente, se opõem ao consumo de qualquer proteína animal) que se coma plantas. E algas.
Considerando que rejeitam também a agricultura intensiva – que tem contribuído para um “abate indiscriminado de árvores”, causa degradação dos solos, “põe em causa ecossistemas e habitats naturais” e chupa água dos seus cursos naturais para a irrigação -, talvez fosse avisado ponderar se a solução preconizada é mesmo a melhor.
Quanto aos cereais e às culturas que os têm na base da sua alimentação, os cientistas vêm alertando para a escassez de arroz no mundo, conforme aumenta e melhora a vida da população asiática. E os preços do milho e do trigo subiram mais de 20% nos últimos cinco anos.
Valia a pena perguntar como pretendem que uma população mundial de 8 mil milhões de pessoas (espécie omnívora, note-se) sobreviva, sem comer animais e apenas confiando que de cada caroço plantado […]