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– 19-08-2009 |
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INE: Produção de Cereais Praganosos em queda e pomares mais produtivosAs previs�es agr�colas, em 31 de Julho confirmam a quebra generalizada da produ��o dos cereais de Outono/Inverno, que no trigo mole atinge os 40%. Em contrapartida, os pomares apresentam-se mais produtivos, perspectivando-se aumentos dos rendimentos unit�rios de 5% para os frutos frescos e de 10% para os amendoais. O m�s de Julho caracterizou-se por alguma instabilidade atmosf�rica, registando-se grandes amplitudes t�rmicas com noites bastante frias para a �poca. Nas regi�es do Sul, o c�u esteve em geral limpo, enquanto nas regi�es do Norte e Centro, o c�u apresentou-se muitas vezes encoberto. De registar a partir do dia 20, um aumento da precipita��o que apresentou valores pontualmente fortes nos dias 22 e 31. Estas condi��es meteorol�gicas permitiram que todos os trabalhos agr�colas em curso, nomeadamente as ceifas, enfardamento dos fenos e a colheita de alguma fruta, se tenham efectuado com normalidade. Superf�cie de milho de regadio decresce 5% O estádio de desenvolvimento do milho de regadio � muito diverso, resultante quer dos diferentes períodos em que a sementeira foi realizada, quer da varia��o das condi��es meteorol�gicas, quer da dura��o dos ciclos vegetativos. As actuais previs�es apontam para um decréscimo da área cultivada na ordem dos 5%, para a qual contribui o aumento m�dio dos custos de produ��o e o decréscimo da cota��o do gr�o comercializado em Portugal. Produtividade da batata de regadio aumenta A batata em regime de regadio encontra-se j� perto do final do seu ciclo cultural, prevendo-se um acr�scimo de produtividade da ordem dos 5%, relativamente ao ano anterior. Cereais de Primavera/Ver�o: Rendimentos unit�rios pouco variam As produtividades dos cereais de Primavera/Ver�o, não apresentam grandes varia��es face ao ano transacto. Desta forma, o rendimento unit�rio do milho de sequeiro dever� situar-se nos 1 160 quilogramas por hectare (-5% em termos hom�logos), enquanto que para o arroz não se prev�em altera��es. Campanhas do tomate para ind�stria e do girassol decorrem sem grandes problemas Apesar das condi��es meteorol�gicas não terem sido as ideais para o desenvolvimento vegetativo das culturas arvenses, apenas se prev� um ligeiro decréscimo na produtividade do girassol (-5%). As searas de tomate para a ind�stria apresentam, de um modo geral, um desenvolvimento vegetativo normal, pelo que não se prev�em altera��es no rendimento unit�rio, relativamente � campanha anterior. Pomares mais produtivos A produtividade dos pomares de pereiras e macieiras beneficiou na actual campanha de condi��es climatéricas favor�veis, nomeadamente pelo frio prolongado no Inverno, o que proporcionou uma boa flora��o e vingamentos muito interessantes. Por outro lado, as precipita��es ocorridas no m�s de Junho contribu�ram decisivamente para o aumento do calibre dos frutos. Desta forma prev�em-se aumentos de 5% nos rendimentos unit�rios destas culturas. Os pomares de pessegueiros e os amendoais seguem a mesma tend�ncia, prevendo-se acr�scimos nos rendimentos unit�rios de 5% e 10%, respectivamente. Produtividades da vinha Nas uvas para vinho as actuais previs�es apontam para produtividades superiores em 5% �s do ano anterior, embora com tend�ncias distintas em termos regionais. A altern�ncia de dias quentes com dias frescos e a precipita��o espa�ada que tem ocorrido, são factores que iráo favorecer a qualidade das massas v�nicas. Em contrapartida, o rendimento da uva de mesa dever� decrescer pelo terceiro ano consecutivo. Produção de cereais de Outono/Inverno em queda A colheita dos cereais praganosos está praticamente conclu�da. Confirmam-se as quebras de produ��o em todas as especies, sendo mais significativa no trigo mole. Esta tend�ncia deve-se, não apenas � menor área semeada, mas Também � menor produtividade obtida, tanto em gr�o, como em palha. Para este decréscimo foram determinantes as condi��es climatéricas adversas, ocorridas ao longo do ciclo vegetativo destas culturas, caracterizadas por chuvas abundantes na �poca de sementeira e por uma Primavera muito inst�vel sem registo de precipita��o em períodos cruciais do seu ciclo vegetativo. A actual campanha cereal�fera pode desta forma caracterizar-se pela retrac��o das áreas semeadas, germina��es irregulares, diminui��o da palha, mau desenvolvimento da espiga e deficiente enchimento do gr�o, o que levou muitos produtores a fenarem e/ou pastorearem as searas. Face aos condicionalismos apontados, as produ��es dos cereais praganosos dever�o decrescer, face � campanha anterior, 40% para o trigo mole, 35% para o trigo duro, triticale e aveia, 25% para a cevada e 10% para o centeio. Colheita da batata de sequeiro ultrapassa as 100 mil toneladas A produ��o de batata em regime de sequeiro aumentou 5%, relativamente ao ano anterior, revelando boa qualidade. De facto, o ciclo da batata decorreu favoravelmente devido �s escassas, mas oportunas, chuvas e ainda � baixa incid�ncia de ataques de m�ldio. A dif�cil conserva��o em armaz�m fez baixar o pre�o dos tub�rculos no mercado nacional, o que se traduz numa perda de rendimento para os agricultores.
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