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– 24-02-2004 |
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Indústria : Nutrinveste vende Triunfo para investir em áreas "prioritárias"Lisboa, 23 Fev A Nutrinveste vendeu a fábrica de bolachas Triunfo à multinacional United Biscuits para investir noutras empresas do grupo, que actuam em negócios considerados prioritários, disse à agência Lusa o presidente do grupo, Manuel Alfredo de Mello. "Queremos focar o nosso esforço nos negócios core [principais] do grupo", afirmou Mello, referindo os ramos de sumos de fruta, águas e conservas (Compal), cafés (Nutricafés) e azeites e óleos (Alco). A Triunfo é líder de mercado no segmento de bolachas em Portugal, com uma quota de cerca de 30 por cento, seguida da United Biscuits. O acordo de venda entre o grupo português e a multinacional britânica está fechado, ficando apenas pendente de autorização por parte da Autoridade da Concorrência. Em 2003, a Triunfo facturou perto de 37 milhões de euros, adiantou o presidente do grupo Nutrinveste, que não revelou o valor da transacção. A Triunfo representa actualmente cerca de sete por cento da facturação do grupo Nutrinveste, que ascendeu a 616 milhões de euros no ano passado, mais 25,5 por cento do que no ano anterior. O presidente do grupo afirma que a Triunfo é actualmente uma empresa lucrativa, mas os resultados são "desincentivadores". No ano passado, o grupo agro-alimentar obteve resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) de 55 milhões de euros. Desde que o grupo Jorge de Mello comprou a Nutrinveste à "holding" pública IPE, em 1994, a opção tem sido desinvestir de áreas de negócio consideradas não estratégicas. Em 1997, a participação na fábrica de massas Nacional, também comprada ao IPE, foi cedida à EPAC, em troca do controlo da Triunfo. A mais recente área de negócio do grupo é a dos cafés, que passou em 2000 a juntar as participações do grupo neste sector, que incluem marcas como Nicola ou Chave d’Ouro. Entre as aquisições mais recentes estão a Tagol (extracção e refinação de soja) e as águas Frize. Com a venda da Triunfo, Manuel Alfredo de Mello espera financiar a internacionalização das outras empresas do grupo, através de "investimentos industriais" e "parcerias". "Pensamos que ainda este ano seja possível concluir alguns dos investimentos que estamos a estudar, principalmente no plano internacional", afirma o presidente da Nutrinveste. A prioridade, adianta, vai para Espanha, na expectativa de que o maior mercado ibérico sirva de "trampolim" para outros países europeus.
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