No terreno continuam cerca de 600 operacionais para garantir que não há reacentimentos.
O incêndio, em Ourém, foi dado como dominado durante a manhã desta segunda-feira.
No terreno continuam cerca de 600 operacionais para garantir que não há reacendimentos. Este é o maior receio das autoridades, sobretudo devido ao vento forte.
“Durante a noite tivemos bastante humidade que nos veio ajudar durante as operações. Mas na realidade a temperatura vai subir e há outro fator que é o vento, que nos obriga a estar aqui atentos a qualquer situação”, afirma Elísio Oliveira, comandante regional de Lisboa e Vale do Tejo.
Em cinco dias, as chamas chegaram a três concelhos, Ourém, Alvaiázere e Ferreira do Zêzere, e estima-se que a área ardida ronde os dois mil hectares.
Esta segunda-feira, a Polícia Judiciária (PJ) informou que deteve, com a colaboração da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Ourém, “o presumível autor de dois crimes de incêndio florestal na zona de Ourém”.
Os dois focos de incêndios de que é suspeito “ocorreram no dia 10 de julho de 2022, na freguesia de Freixianda e concelho de Ourém”, lê-se no comunicado da PJ enviado às redações.
“O detido foi visto a abandonar o local dos factos e perentoriamente identificado por testemunhas, imediatamente antes do início dos focos de incêndio, sendo que, o mesmo possui antecedentes criminais e policiais pela prática do mesmo tipo de crime”, revela a PJ.