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– 11-12-2008 |
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Inc�ndios: Forma��o dos bombeiros continua a ser "uma das maiores fragilidades"A forma��o dos bombeiros continua a ser "uma das maiores fragilidades" do sistema de combate a inc�ndios florestais e � respons�vel pela falta de resposta nos fogos de grande dimensão, indica um estudo que � hoje apresentado em Coimbra. "Apesar das melhorias, a forma��o dos bombeiros, que continuam ainda a constituir o grosso dos efectivos nos teatros das opera��es, continua a ser uma das maiores fragilidades do sistema", refere o estudo "Inc�ndios em Portugal: uma análise cr�tica do p�s-2003", encomendado pela Autoridade Florestal Nacional (AFN) � Liga para a Protec��o da Natureza (LPN). Segundo o documento, a falta de forma��o � respons�vel pela "inexist�ncia de uma capacidade de resposta adequada ao nível. do combate alargado", quando falha a primeira interven��o. O estudo da LPN destaca que o sistema melhorou ao nível. da primeira interven��o e do ataque inicial aos fogos, mas essa melhoria "não se terá verificado para fazer face a inc�ndios de grande dimensão" (combate ampliado). Joaquim Sande Silva, da LPN, disse � Agência Lusa que o combate ampliado "continua a ser o grande calcanhar de Aquiles". "Ainda não nos apercebemos da dimensão do problema porque não tivemos uma �poca de inc�ndios graves nos �ltimos tr�s anos. Quando isso acontecer todas as fragilidades ao nível. do combate alargado v�m ao de cima", disse. Isto porque "o dispositivo está baseado nos bombeiros volunt�rios, que não t�m forma��o, disciplina e organiza��o suficiente para fazer face a situa��es de grande inc�ndios, que exigem conhecimentos aprofundados sobre o comportamento do fogo e t�cnicas de combate". Joaquim Sande Silva prop�e que se deve estender ac��es de forma��o aos corpos de bombeiros e "progressivamente substituir o bombeiro generalista que faz combate alargado por gente especializada". Actualmente, o Grupo de Interven��o de Protec��o e Socorro (GIPS) da GNR, a for�a especial de bombeiros "Canarinhos", os sapadores florestais, o Grupo de análise e Uso do Fogo e as brigadas da associa��o de produtores florestais AFOCELCA são as unidades que operam ao nível. de primeira interven��o, segundo o estudo. O respons�vel adiantou que se deveria alargar o ambito do trabalho destas for�as ao combate alargado para "não se ficar dependente dos bombeiros volunt�rios". O estudo aponta, igualmente, como "fragilidades" o sistema de detecção de inc�ndios fixo, propondo que a Rede Nacional de Postos de Vigia, a cargo da GNR, seja revista e se passe para a detecção autom�tica através do aproveitamento das novas tecnologias e ao longo de todo o ano. O documento da LPN diz, Também, que "a instabilidade criada pelas constantes altera��es � legisla��o e �s org�nicas das instituições não favorece a adop��o das medidas necess�rias para a defesa da floresta contra inc�ndios". "Um bom exemplo de permanente instabilidade são os serviços florestais do Estado, que assumiram tr�s designa��es diferentes ao longo dos �ltimos cinco anos (DGF, DGRF e AFN)", l�-se no documento, numa refer�ncia � Direc��o-Geral das Florestas, Direc��o-Geral dos Recursos Florestais e Autoridade Florestal Nacional. O estudo critica igualmente que o processo de cadastro das propriedades não tenha sido iniciado, apesar de estar previsto h� cinco anos. A floresta portuguesa ocupa uma área aproximada a 3,4 milhões de hectares, cerca de 40 por cento do territ�rio nacional, e caracteriza-se por uma baixa diversidade de especies. Eucalipto, sobreiro e pinheiro-bravo são as principais. O Estado det�m dois por cento da área florestal, pertencendo a maioria (77 por cento) a propriet�rios individuais. Os anos de 2003 e 2005 apresentaram os maiores valores em áreas ardidas, com cerca de 425 mil hectares e 338 mil hectares respectivamente. A partir de 2006 registou-se uma descida, rondando a média dos tr�s anos os 40 mil hectares.
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