|
|
|
|
|
– 11-12-2008 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Inc�ndios: Coimbra e Lisboa são as cidades onde h� mais crimes florestaisAs cidades de Coimbra e Lisboa são as com maior incid�ncia de crimes florestais e onde habitam os seus autores, maioritariamente homens solteiros que sofrem de alcoolismo, revela um estudo sobre o perfil do incendi�rio florestal apresentado hoje. O estudo da Pol�cia Judici�ria (PJ), financiado pela Autoridade Florestal Nacional, apresenta dados recolhidos desde 2001 até este ano e engloba 193 indiv�duos (172 homens e 21 mulheres) do Continente e da Madeira. Nos A�ores praticamente não ocorrem inc�ndios florestais. Ao longo da apresentação do estudo foram elaborados tr�s perfis distintos, identificados durante a investiga��o. O primeiro perfil, considerado mais frequente, foi identificado em 55 por cento dos indiv�duos analisados e mostrou que a maioria dos autores de crimes florestais são homens solteiros que vivem com os pais e sofrem de dist�rbios psicol�gicos ligados sobretudo ao �lcool. O segundo, identificado em 43 por cento dos casos estudados, classifica o incendi�rio como sendo alguém com mais de 46 anos, maioritariamente do sexo masculino, com antecedentes criminais de viol�ncia e que age por vingan�a contra o propriet�rio do terreno. O �ltimo perfil, com menor incid�ncia (3 por cento), aponta para indiv�duos sem antecedentes criminais, que agem sobretudo motivados por benef�cios econ�micos e pessoais. Cristina Soeiro, coordenadora do estudo, explicou, no entanto, � Lusa que por "existirem perfis muito distintos existe a necessidade de se fazerem estudos mais detalhados e interven��es mais especializadas". A coordenadora negou que a maior parte dos autores dos crimes florestais sejam pirámanos, esclarecendo que a percentagem daqueles que os são "� diminuta". "Portugal não � um país de pirámanos. Isso � uma falsa ideia que se criou", sublinhou. Na apresentação do estudo esteve Também presente o secret�rio de Estado adjunto e da Justi�a, Jos� Conde Rodrigues, que real�ou a import�ncia deste trabalho na actividade futura da Pol�cia Judici�ria (PJ). "Este estudo, além de permitir � PJ ter uma visão mais clara desta realidade que são os inc�ndios, irá ser bastante �til no planeamento das investiga��es", apontou Conde Rodrigues Por seu lado, o director nacional adjunto da Pol�cia Judici�ria, Pedro do Carmo, garantiu que "o estudo j� está a produzir resultados dentro da PJ, ao permitir identificar e limitar o n�mero de suspeitos". Entre 2004 e 2008, a PJ foi respons�vel por 7.513 inqu�ritos que levaram a 240 detidos por inc�ndio florestal.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |