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– 06-08-2004 |
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Inc�ndios : Autarquia de Almod�var abriu conta banc�ria de solidariedadeAlmod�var, Beja, 05 Ago Em declarações � Agência Lusa, o presidente da C�mara Municipal, Ant�nio Sebasti�o, explicou hoje que todos quantos pretendam ajudar os cerca de mil residentes afectados devem depositar os donativos na Caixa Geral de Dep�sitos. "A conta j� está aberta e o n�mero � o 0066010074230. Decidimos abri-la porque fomos contactados por muitos naturais de Almod�var, residentes na área de Lisboa ou noutros pontos do Pa�s, e outras pessoas que queriam ajudar", disse. A iniciativa, denominada "Munic�pio de Almod�var – Coragem S. Barnab�", visa recolher a solidariedade dos portugueses para com a popula��o de S. Barnab� afectada pelo inc�ndio que, entre 26 e 30 de Julho, lavrou no concelho (e Também no Algarve). "H� entidades competentes no terreno a fazer o levantamento dos in�meros preju�zos sofridos, sobretudo na agricultura, e as ajudas monet�rias seráo, depois, distribu�das pela autarquia �s pessoas lesadas, consoante o valor das suas perdas", real�ou. Segundo o autarca de Almod�var, o inc�ndio que lavrou no concelho, na freguesia de S. Barnab�, em plena serra do Caldeiráo, e que se estendeu aos concelhos vizinhos do Algarve – Silves, Loul� e S. Br�s de Alportel -, devastou "parte significativa" da zona serrana. "Podemos adiantar que o fogo, neste munic�pio, afectou uma área florestal e agr�cola de cerca de 10.350 hectares e causou avultados preju�zos, destruindo toda a explora��o de montado de sobro, azinho e medronheiro, assim como a produ��o de mel e de gado", sublinhou. Uma equipa da autarquia está no terreno a acompanhar as popula��es afectadas e a realizar o levantamento dos preju�zos, o mesmo acontecendo com uma equipa da Seguran�a Social. "Esta sexta-feira, ou o mais tardar segunda-feira, uma equipa da Direc��o Regional de Agricultura Também vai percorrer a área para calcular os danos agr�colas, tanto em termos de especies vegetais como de efectivo pecu�rio", acrescentou. O autarca alentejano, que reclamou logo no dia 28 a declara��o do estado de calamidade pública para o seu concelho, explicou Também j� ter reunido, esta semana, com o ministro das Cidades para discutir quais os apoios necess�rios. "J� fizemos o ponto da situa��o, quanto aos preju�zos e a ajuda que a popula��o precisa. Sei que � uma ‘m�quina’ que leva sempre algum tempo a arrancar, mas h� um compromisso do Governo e espero que os apoios sejam disponibilizados com celeridade", argumentou. Ainda no que respeita ao sector agr�cola, o autarca acrescentou que os aux�lios j� come�aram a chegar, dado que "os pastos arderam praticamente todos" e os criadores de gado "estáo a ter dificuldades para alimentar os animais". "Fizemos v�rios pedidos a associa��es de agricultores para ajudarem nesse cap�tulo e a do Campo Branco (ligada a Castro Verde e aos concelhos vizinhos, como Almod�var) j� enviou mais de um milhar de fardos de palha e sacos de ra��o para o gado", adiantou. O fogo de Almod�var (Beja) e são Br�s de Alportel e Loul� (Faro) foi extinto na tarde do dia 30, depois de ter envolvido um total de 666 bombeiros, 187 ve�culos, cinco aerotanques pesados, tr�s helic�pteros bombardeiros pesados, um helic�ptero bombardeiro m�dio, um helic�ptero ligeiro e dez m�quinas de rasto, quatro das quais do Ex�rcito. Os meios a�reos foram coordenados por dois helic�pteros da For�a Aárea, tendo estado Também presentes no terreno 60 elementos do Ex�rcito, mobilizados em ac��es de rescaldo e vigil�ncia. Nesse mesmo dia, a Pol�cia Judici�ria de Faro deteve um casal suspeito de ter ateado pelo menos quatro fogos no concelho de Almod�var, um dos quais foi o que se propagou ao Algarve. Os suspeitos, de 42 e 22 anos de idade, foram presentes a tribunal e aguardam agora julgamento em prisão preventiva.
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