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– 07-08-2004 |
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BSE : Alerta britânico para possíveis novos casos da variante humana Londres, 06 Ago Num relatório publicado pela revista médica britânica The Lancet, um grupo de peritos revela ter descoberto o caso de um doente de CJD com uma estrutura genética diferente da dos outros afectados. Até agora, os médicos pensavam que as pessoas mais susceptíveis de contrair esta doença neurovegetativa eram as que tinham mais genes homozigóticos da proteína prião causadora da doença tanto nos seres humanos como nos animais. A maioria dos afectados apresentava esta estrutura genética, presente em 37 por cento da população, pelo que se julgava ser este o grupo de maior risco. Porém, o último caso investigado – uma pessoa idosa infectada por uma transfusão de sangue – levanta dúvidas sobre esta teoria, na medida em que a vítima, em vez de dois genes pares, tinha dois genes heterozigóticos do prião. Isto significa que poderão estar infectadas mais pessoas do que em princípio se julgava, e que estas não terão sido ainda detectadas por haver nestes casos um período de incubação mais longo. "Esta descoberta tem implicações importantes em futuras estimativas de casos de CJD no Reino Unido, dados que as pessoas com esse genotipo (heterozigótico) integram o maior subgrupo genético da população", assinala o prof. James Irinside, da Unidade Nacional de Vigilância da CJD, em Edimburgo (Escócia). "É totalmente possível que haja uma nova epidemia, porque os casos que temos visto até agora poderão ser só os de pessoas especialmente susceptíveis à doença ou com períodos de incubação mais curtos", acrescenta. Perante a sensação generalizada de que os casos de CJD estavam a diminuir, Ironside adverte que o problema se mantém e é necessário estar alerta. A última pessoa analisada não morreu devido à infecção, mas a um problema arterial ocorrido cinco anos depois de ter recebido a transfusão de sangue. A CJD só foi detectada na autópsia, quando os médicos legistas encontraram rastos do prião no baço e num nódulo linfático, embora não no cérebro. "Embora não tivesse sintomas, o paciente podia ter sido um foco de infecção", comenta o especialista na revista. Trata-se do segundo caso de um paciente que contraiu a CJD durante uma transfusão. Para prevenir futuras infecções, o governo britânico proibiu há alguns meses as doações de sangue por parte dos habitantes que possam ter estado em contacto com a doença.
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