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– 03-09-2005 |
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Inc�ndios: 18 mil hectares de área protegida queimada desde o in�cio do anoBragan�a, 02 Set Humberto Rosa visitou nos �ltimos dias os parques naturais da Arr�bida, Peneda-Ger�s, Estrela, Alv�o e Montesinho para efectuar um primeiro balanão dos preju�zos causados pelos inc�ndios. Em confer�ncia de imprensa realizada hoje no Parque Natural de Montesinho, em Bragan�a, o respons�vel referiu que, desde o in�cio do ano, j� arderam 18 mil hectares de áreas protegidas. A visita do governante vai servir ainda para a prepara��o de medidas a adoptar ap�s o rescaldo dos fogos, faltando ainda, no entanto, cerca de um m�s para o termo da designada �poca de inc�ndios. Humberto Rosa considerou que � necess�rio apostar em medidas de preven��o dos inc�ndios, o que, na sua opini�o, poder� passar por encontrar solu��es para que os sapadores florestais das áreas protegidas possam operar durante todo o ano. "Temos várias li��es a reter e a discutir intra Governo, sendo uma delas a de que as equipas de sapadores em áreas protegidas t�m feito um trabalho not�vel, que será necess�rio mesmo fora da �poca estival". Referiu ainda que a medida mais imediata a adoptar � a avalia��o e monitoriza��o efectiva das perdas. O governante salientou que arderam áreas muito inacess�veis na Serra da Estrela, onde não se sabe qual o impacto que o fogo teve em habitats priorit�rios. Humberto Rosa adiantou que v�o ser organizadas equipas especialistas com a função de avaliar as perdas e verificar o quantitativo da ajuda para recupera��o, quando necess�ria. O governante mostrou-se ainda preocupado com zonas onde se corre o risco de erosão consider�vel dos solos devido aos inc�ndios. Para evitar esta situa��o, Humberto Rosa considera que poder� ser aplicada uma medida que j� antes teve �xito, que consiste em deixar alguns toros das �rvores queimadas para que, quando chover, estes possam minorar a erosão dos solos. O respons�vel mostrou-se "inteiramente consonante" com a nova linha que o ministro da Agricultura tem vindo a anunciar, de que não tenciona apoiar a qualquer tipo de reflorestação. "A reflorestação tem de ser feita no sentido de mudar e essa � que � a grande orienta��o que faz falta e que tem a ver com a forma como ocupamos o solo e como estamos organizados socialmente para lidar com essa ocupa��o do solo florestal", frisou. Referiu que a partir dos inc�ndios que afectaram o Parque de Montesinho, e que queimaram 1.800 hectares, podem ser retiradas "li��es importantes". � que, segundo o governante, uma grande área de pinhal ardeu inteiramente sem qualquer hip�tese de combate, enquanto uma zona de azinheiras e folhosas retardou o fogo, tendo sido poss�vel, neste caso, fazer um combate exequ�vel. Apesar de os parques naturais não serem detentores de grande parte do terreno, Humberto Rosa referiu que, em articula��o com o Ministério da Agricultura, se pode "fomentar uma pol�tica de apoios ao que deve ser apoiado e não apoio ao que não deve ser apoiado".
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