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– 11-01-2005 |
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Guin�-Bissau : Praga de gafanhotos continua descontrolada e por combaterBissau, 10 Jan Em declarações � Agência Lusa, Filomeno Lobo de Pina admitiu que os meios de combate � praga são insuficientes devido sobretudo ao "enorme volume" de gafanhotos, que estáo a devastar culturas um pouco por todo o país. Segundo Lobo de Pina, que � Também ministro da Presid�ncia do Conselho de Ministros, Comunica��o Social e Assuntos Parlamentares, a praga, que atingiu sexta-feira Bissau, está agora disseminada entre o norte e o centro do país, havendo algumas indica��es de que o sul está Também a ser afectado. "H� relatos, ainda por confirmar, de que a regi�o de Quinara (sul) está a ser pontualmente afectada", sublinhou o porta-voz, adiantando que chega hoje a Bissau uma missão de avalia��o internacional. Essa missão, acrescentou, integra respons�veis do Fundo das Na��es Unidas para a Agricultura e Alimenta��o (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM) e tem por objectivo analisar as condi��es de poiso e de migra��o dos gafanhotos. S� depois poder� ser efectuado um "ataque eficaz", de forma a pôr cobro � praga, afirmou o ministro guineense, que não p�s de parte a possibilidade de Bissau ser novamente atingida. "A Guin�-Bissau j� estava precavida para a praga, mas não estava preparada para a intensidade da invasão. O volume foi muito grande e os parcos meios de que dispomos não são suficientes", admitiu. Lobo de Pina não adiantou quando poder� come�ar o combate � praga de gafanhotos, que tem destru�do dezenas de hectares de culturas de arroz, melancia, mandioca e batata. No entanto, o grande problema, acrescentou, são os mangais e os cajueiros, pois são as plantações que estáo actualmente em período de flora��o e que constituem o grosso das exporta��es guineenses. "Se tivermos em conta que exportamos anualmente 90 mil toneladas de caju, cujo período de flora��o está no pico, isso irá pesar grandemente na nossa balan�a de exporta��es", sublinhou. A eventualidade de lan�ar pesticidas por via aárea � Também ela problem�tica, pois poder� causar intoxica��es entre as popula��es e o gado, bem como a contamina��o dos solos e dos po�os de �gua pot�vel. "O problema � que as nossas zonas de cultura são densamente habitadas, ao contrário das do Senegal. Para uma interven��o com meios a�reos terá eventualmente de se fazer deslocar as popula��es durante dois ou tr�s dias", afirmou Lobo de Pina. No entanto, desdramatizando a situa��o, disse que as zonas afectadas estáo "perfeitamente localizadas", pelo que a interven��o será, "Também localizada", além de se contar com a experi�ncia dos t�cnicos senegaleses. "Se houver algum perigo, seráo tomadas algumas precau��es, com uma eventual desloca��o das popula��es durante dois ou tr�s dias", concluiu.
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