|
|
|
|
– 20-03-2013 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Governo prepara-se para defender biocombust�veis na EuropaAmanh� haver� uma reuni�o do Conselho do Ambiente da União Europeia, em que se discutiráo os biocombust�veis. Os ministros da Energia reuniram-se no passado dia 22 de Fevereiro e a posi��o do Governo Portugu�s consistiu na rejei��o dos factos cient�ficos e a insist�ncia numa tecnologia que emite mais emissões de carbono do que os pr�prios combust�veis f�sseis. Num rumo crescente de insustentabilidade � necess�rio que os nossos governantes parem de promover a destrui��o dos recursos naturais na Europa e no país. Perante as evid�ncias cient�ficas de que muitos biocombust�veis de facto poluem mais que os pr�prios combust�veis f�sseis, contribuindo para uma altera��o massiva da utiliza��o dos solos agr�colas e florestais, para a desflorestação, a degrada��o dos solos e a redu��o da matéria org�nica, a escolha de muitos governos europeus, entre os quais o portugu�s, � olhar para o outro lado e insistir em pr�ticas nocivas no apoio � ind�stria subsidio-dependente dos biocombust�veis. A posi��o da Comissão Europeia perante estes factos � fraca, pedindo que se limite o biodiesel e o bioetanol a 5% do total dos combust�veis utilizados para os transportes, que se utilizem crescentemente res�duos e não culturas para produzir biocombust�ves e que se introduzam os factores ILUC (altera��es indirectas do uso de solos) para se poderem contabilizar as verdadeiras emissões de carbono associadas aos biocombust�veis. Mas mesmo esta posi��o � rejeitada de forma irrespons�vel por v�rios países, entre eles Portugal, Espanha, It�lia e Gr�cia. Os governantes da Europa, de forma insustent�vel, insistem em estratégias falhadas e destrutivas, sendo este mais um exemplo desta realidade . O objectivo anterior, presente na Directiva das Energias Renov�veis, de incorporar 10% de energias renov�veis no sector dos transportes até 2020 não tinha em conta os estudos concludentes de que a utiliza��o dos biocombust�veis, quando tem em conta as suas verdadeiras emissões, aumenta as emissões e tem impactos severos na segurança alimentar e na utiliza��o dos solos. Estes governos que se op�em �s restrições aos biocombust�veis utilizam a desculpa do desconhecimento dos estudos e falta de certezas dos mesmos, mas foi a pr�pria Comissão Europeia que avanãou com as propostas com base nos estudos que confirmam o car�cter destrutivo das pr�ticas que t�m produzido os biocombust�veis. Numa altura em que muito se fala em Portugal sobre desenvolvimento do potencial agr�cola, com a utiliza��o de m�s pr�ticas e a insist�ncia em irriga��o sem qualidade, a posi��o do governo perante mais este tema revela a insist�ncia no curto-prazo e na insustentabilidade para as gera��es futuras como guias das pol�ticas do ministério, que comprometem o potencial ambiental, florestal e agr�cola, a segurança alimentar e a diversidade biol�gica do país. Lisboa, 20 de Março de 2013 A Direc��o Nacional da LIGA PARA A PROTEC��O DA NATUREZA
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |