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– 06-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Alqueva: Quercus alerta para danos ambientais devido ao novo projecto tur�sticoLisboa, 06 Jun Francisco Ferreira, da direc��o da Quercus, falava � Lusa no dia em que o jornal público noticiou que a ocupa��o tur�stica para as margens da albufeira de Alqueva cresceu de seis para 11 unidades hoteleiras, que agora somam no seu conjunto 22.500 camas. As seis unidades hoteleiras aprovadas inicialmente, no tempo em que Jos� S�crates era ministro do Ambiente, contemplavam um máximo de 480 camas. O jornal cita o administrador delegado da Gestalqueva, Bento Rosado, que revelou na semana passada que "j� foram anunciadas inten��es de construir, em redor do Alqueva, 11 unidades tur�sticas" de grande dimensão, com um total de 22.000 camas. Em declarações � Agência Lusa, o respons�vel da Quercus afirmou que os ambientalistas ficam "desolados por não se averiguar responsabilidades nas consecutivas mudan�as de planos, num projecto que saiu t�o caro", na ordem dos 2,5 mil milhões de euros. "Cada vez vemos o Alqueva mais subvertido dos seus planos iniciais. De um objectivo inicial que era a agricultura, passou para as energias renov�veis e agora para o turismo", disse Francisco Ferreira. O respons�vel sublinhou que este novo plano "vem dar raz�o ao que os ambientalistas sempre disseram quando ao futuro do Alqueva". Defendeu ainda que � importante perceber como � que Jos� S�crates, respons�vel pelo projecto inicial de seis unidades tur�sticas e um total de 480 camas, irá "aceitar esta modifica��o como uma aposta no desenvolvimento, sabendo-se que isto não � o que o Alentejo precisa". Para Francisco Ferreira, a decisão de aumentar a ocupa��o tur�stica foi tomada para "remediar um projecto muito dispendioso" e para mostrar que esse projecto � "vi�vel". O elemento da direc��o da Quercus alertou ainda para os problemas ambientais que o novo plano irá causar, porque iráo ser necess�rias mais acessibilidades que v�o ocupar terras agr�colas. "H� áreas sens�veis que não devia ser ocupadas, temos ainda de perceber como � que o uso da �gua da albufeira vai ser associado aos novos empreendimentos e não podemos esquecer o tratamento de �guas residuais", acrescentou. De acordo com o administrador delegado da Gestalqueva, Bento Rosado, os novos planos para a albufeira de Alqueva "podem garantir a viabilidade do empreendimento se forem feitos com rigor" e podem representar "uma ajuda para superar os problemas de desertifica��o e subdesenvolvimento" da área da regi�o alentejana sob influ�ncia da barragem.
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