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– 16-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Fundos de investimento estrangeiros interessados em floresta portuguesaLisboa, 15 Dez Ricardo Machado, que falava num encontro com jornalistas, avanãou que "v�rios fundos de investimento florestal de países como Espanha, Holanda ou Su��a estáo a vir para Portugal". Para a Federa��o de Produtores Florestais de Portugal (FPFP), o interesse dos fundos estrangeiros em investir neste sector "quer dizer que a floresta portuguesa � rent�vel". "Desde que as regras sejam claras, os produtores respondem e investem", real�ou Ricardo Machado, acrescentando que a fiscaliza��o � "uma questáo a resolver", além de alguns pontos da fiscalidade. "Portugal tem condi��es, climatéricas e de solos, para ter florestas rent�veis, se forem bem geridas", defendeu. Ricardo Machado frisou Também que "se o risco de inc�ndio for controlado, o capital de risco [inerente � actividade] � baixo". O secret�rio-geral recordou que, em Agosto, a Federa��o apresentou ao governo um pacote de 23 propostas, para 10 anos, visando um "choque fiscal" para a floresta onde constam medidas que pretendem criar incentivos a uma correcta gestáo florestal por via da fiscalidade. O objectivo � inverter a tend�ncia de abandono e melhorar a rentabilidade dos produtores florestais que cuidem adequadamente das áreas florestais sob a sua gestáo. Na teráa-feira o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, deu resposta positiva a uma das pretens�es dos produtores ao anunciar a redu��o da taxa do IVA de 21 para cinco por cento nos serviços de limpeza de matos, limpeza de povoamentos e desbastes. A Federa��o enaltece a ac��o do ministro e considera que "o governo está a tomar decis�es important�ssimas [para o sector] e � muito bom o que se está a passar". Quanto aos fundos anunciados por Jaime Silva em Julho para apoiar o desenvolvimento das empresas agr�colas e florestais e aumentar a sua competitividade, Ricardo Machado referiu que "com esta forma, não chegam a toda a gente" do sector. As tr�s formas para incentivar o investimento de privados no sector agro-florestal são Fundo de Investimento Imobili�rio Florestal, Sociedade de Garantia M�tua e Fundo de Capital de Risco. O Fundo de Investimento Imobili�rio Florestal, constitu�do com capital de 20 milhões de euros, � subscrito pelo IFADAP (através do Agros) em 46 por cento e por outros investidores, como os propriet�rios da floresta (podem trocar a floresta ou a sua gestáo por unidades de participa��o) ou investidores institucionais, como outros fundos, mobili�rios ou imobili�rios. Destinada a todas as PME do sector agro-florestal, a AGROGARANTE tem um capital de seis milhões de euros subscritos em 46,7 por cento pelo IFADAP (através do AGRO), pelos mutualistas (as empresas que podem depois usar os seus benef�cios) em 26,5 por cento e por um conjunto de bancos, como CGD, BPI, Millennium, Santander ou Caixa Central de Cr�dito Agr�cola M�tuo (CCCAM). Quanto ao outro instrumento financeiro, � o fundo de capital de risco AGROCAPITAL, gerido pela sociedade com o mesmo nome, está dotado de 15 milhões de euros subscritos pelo IFADAP (com 10,3 milhões), CCCAM (4,2 milhões), sendo o restante da pr�pria sociedade.
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