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– 01-08-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Fogos Florestais: AR defende comando único para preven��o e combateFigueira da Foz, 01 Ago "Em tudo o que tem a ver com a preven��o e combate tem de haver unidade de comando pol�tico. Neste momento, a dispersão de compet�ncias por tr�s ministérios não ajuda nada a que o problema tenha uma solu��o � altura", sustentou o deputado Rui Vieira em declarações aos jornalista durante uma visita � Serra da Boa Viagem, devastada por fogos nos �ltimos anos. Esta recomenda��o faz parte do relatério elaborado pela Comissão para o Governo, j� apresentado ao plen�rio da Assembleia da República, sobre a preven��o e combate dos fogos florestais. Das 45 recomenda��es apresentadas, o parlamentar destacou Também a necessidade de se parar "com o af� de legislar" e da evolu��o do sistema de protec��o civil no sentido da profissionaliza��o. "não se trata de menosprezar o papel importante dos bombeiros volunt�rios, mas de chamar a aten��o para terem sec��es profissionalizadas que possam combater os inc�ndios com mais efici�ncia", frisou. Segundo o deputado, � Também preciso que, no novo Quadro comunitário de Apoio, a afecta��o de recursos � floresta "possa dar exequibilidade a algumas medidas do Governo que estáo em execu��o, como a constitui��o das Zonas de Interven��o Florestal (ZIF)". Ao intervir numa sessão na Casa da Vela, em plena Serra da Boa Viagem, o director-geral dos Recursos Florestais defendeu que a recupera��o de áreas ardidas � "uma condi��o fundamental" na defesa das florestas contra os inc�ndios e preconizou, ap�s os fogos, a observa��o dos mecanismos naturais de regenera��o das especies. "A recupera��o das áreas ardidas � geralmente considerada um parente pobre dos outros dom�nios da defesa da floresta contra inc�ndios mas �, de facto, uma condi��o fundamental, para que este ciclo não se venha a repetir sucessivamente", frisou Francisco Castro Rego. De acordo com o mesmo respons�vel, "a floresta tem defesas e mecanismos naturais de regenera��o p�s-inc�ndio com os quais se tem muito a aprender". "� um aspecto menos conhecido, devido � necessidade imediata de interven��o ap�s o fogo", sustentou. Segundo Castro Rego, ap�s os inc�ndios, "� necess�rio uma fase de observa��o destes mecanismos de regenera��o". "Esta observa��o � fundamental para uma interven��o a custos relativamente baixos e aproveitando os mecanismos naturais das especies. � o que está a ser utilizado aqui na recupera��o desta área ardida", adiantou. Ao frisar, em declarações aos jornalistas, que a recupera��o da Serra da Boa Viagem vai continuar, o secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas observou Também que, por vezes, "uma reflorestação imediata não � a melhor solu��o". "Esta visita hoje permitiu-nos ter uma visão mais clara sobre o processo de recupera��o – �s vezes uma reflorestação imediata não � o melhor rem�dio, �s vezes isso propicia novos inc�ndios. Precisamos de dar uma nova oportunidade � regenera��o natural, como os especialistas dizem, que pode decorrer entre um a dois anos, e depois analisar a situa��o", preconizou Rui Nobre Gon�alves. A desloca��o dos deputados � Serra da Boa Viagem, na Figueira da Foz, integrou-se num programa destinado a conhecer as ac��es de preven��o contra inc�ndios e recupera��o de áreas ardidas que t�m sido realizadas nas matas nacionais, no ambito do Plano Nacional de Defesa das Florestas contra Inc�ndios. Puderam observar, em plena serra, um sistema de explora��o de biomassa florestal do grupo Portucel/Soporcel, pioneiro na Pen�nsula Ib�rica. além do governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, e o director da Circunscri��o Florestal do Centro, Ant�nio Gravato, intervieram na sessão na Casa da Vela o presidente da C�mara da Figueira da Foz, Duarte Silva, e o presidente executivo do grupo Portucel/Soporcel, Jos� Hon�rio, entre outros. � tarde, os deputados e o membro do governo visitaram Também a Mata do Urso e a Mata de Leiria.
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