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– 12-07-2005 |
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Floresta: Presidente quer plano mobilizador para reestrutura��o sustent�velCoimbra, 11 Jul Jorge Sampaio, que presidia na Universidade de Coimbra � sessão inaugural da Confer�ncia Internacional "Investir nas Florestas Portuguesas", adiantou que esse plano terá de ser "sustentado numa pol�tica florestal clara", assumindo-se como "um pacto intergeracional". Na sua perspectiva, terá de "ir além do simples mandato legislativo", assumindo o Estado um papel importante na sua elabora��o e manuten��o, embora aberto � iniciativa de "todos os sectores da sociedade". As instituições financeiras, os agentes econ�micos, o poder central, as autarquias, teráo de se envolver na criação de modelos de gestáo que "ultrapassem os estrangulamentos h� muito identificados", real�ou. Na �ptica do Presidente da República, verifica-se actualmente "um desajustamento entre a sociedade e o sistema florestal herdado", em resultado das transforma��es sociais registadas a partir de meados do s�culo XX. A concentra��o da actividade econ�mica no litoral, o �xodo rural e o surgimento de novas l�gicas de gestáo desencadearam o "colapso do sistema", o que torna urgente uma nova din�mica de aproveitamento dos espaços florestais que "diversifiquem os seus usos e garantam a perenidade". "A floresta � vida, riqueza, emprego, paisagem, turismo, ind�stria, ca�a, �gua", mas Também um "espaço em transforma��o � procura de um equil�brio", observou. Embora o chefe de Estado reconhe�a que "h� sinais e realidades positivas" de mudan�a, disse que continuam a existir em Portugal "imensos espaços subaproveitados, e até abandonados, perdendo-se oportunidades e recursos". Jorge Sampaio aludiu � experi�ncia de sucesso de outros países, nomeadamente do norte da Europa, com um sistema fundi�rio similar, e até com potencial produtivo inferior ao portugu�s, que conseguiram criar "um sistema exemplar" para o aproveitamento dos recursos florestais. Ao considerar a floresta "uma alavanca fundamental de desenvolvimento rural", o Presidente da República sustentou que para levar a cabo as mudan�as necess�rias � preciso saber como ultrapassar os entraves – a dimensão da propriedade, de propriet�rios absentistas e envelhecidos -, indo ao encontro das expectativas da sociedade e dos detentores desses recursos. Por outro lado, advertiu ser necess�rio criar incentivos ao investimento para uma gestáo sustent�vel, que cubram os riscos de explora��o a m�dio e longo prazo. Uma melhor articula��o entre a ind�stria e os propriet�rios e com os centros de investiga��o, na procura das especies mais adequadas e da sua melhoria biol�gica, foram outras sugestáes do chefe de Estado. não nos podemos dar ao luxo de perder tempo", exortou Jorge Sampaio ao encerrar a sua interven��o, destacando que "uma esperan�a" da esperada mudan�a � a recente criação das zonas de interven��o florestal descentralizadas. O ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, que Também interveio na sessão de abertura da confer�ncia internacional, exortou, por sua vez, a sociedade a "um novo espôrito de ambi��o", frisando que "� altura de fazer mais do que falar" sobre a crise. "A prioridade � o incremento da economia, das empresas e do emprego. � preciso uma estratégia e uma ambi��o", sublinhou, acrescentando que o plano tecnol�gico defendido pelo actual governo "� o chap�u de toda essa estratégia". Artur Santos Silva, presidente da confer�ncia, aludiu � import�ncia da floresta, frisando que os seus tr�s mil milhões de euros de receitas geradas representam 10 por cento das exporta��es de mercadorias portuguesas. Na sua perspectiva, alguns dos males de que padece são o envelhecimento dos povoamentos, a falta de profissionaliza��o da produ��o, que exigem a adop��o de planos de ac��o nas vertentes sociais e ecol�gicas. A Confer�ncia Internacional "Investir nas Florestas Portuguesas" encerra ao final do dia de hoje com a apresentação de um conjunto de recomenda��es, numa sessão que contar� com a presença do ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva.
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