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– 08-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Floresta: Popula��o de larvas alastra no pinhal de Leiria e pode afectar pessoasLisboa, 07 Jun O alerta parte da professora Maria Rosa Paiva, da Faculdade de Ci�ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, que em declarações hoje � agência Lusa exortou para a necessidade da tomada de medidas de conten��o desta praga que poder� eventualmente atravessar as fronteiras do país. Na opini�o desta docente, o pinhal de Leiria apresenta j� neste momento sinais de grande decad�ncia devido a esta situa��o. além de provocar a desfolha do pinheiro, afectando o seu crescimento, a larva causa alergias em pessoas, animais dom�sticos e outros mam�feros devido � ac��o urticante dos seus pelos ao nível. da pele, do globo ocular e dos aparelho respiratério e digestivo. Segundo a investigadora, que participou num estudo europeu sobre o controlo desta larva, conhecida como "lagarta procession�ria do pinheiro", existente h� milhares de anos nos países da orla mediterr�nica, a nova popula��o distingue-se da j� conhecida por se desenvolver durante o Ver�o, e não no Inverno, como aquela. Foi detectada em 1997 numa pequena mancha do Pinhal de Leiria e, embora a sua investiga��o esteja ainda "limitada a pequenos estudos não subsidiados", conhece-se j� a sua gen�tica e sabe-se que "as duas popula��es não se cruzam, porque o seu período de reprodu��o ocorre em diferentes �pocas do ano", afirmou. Com a nova popula��o de larvas, a desfolha passou a ocorrer tanto de Inverno como de Ver�o, frequentemente nas mesmas �rvores, debilitando as �rvores e impedindo a sua recupera��o, sublinhou. Segundo Maria Rosa Paiva, a nova popula��o de larvas alastrou para sul, pelo litoral, ultrapassando j� a Nazar�, e ultimamente para norte, sendo previs�vel que se expanda pelo resto país junto � orla costeira, tornando-se economicamente muito prejudicial, se a sua progressão não for contida. A investigadora recordou situa��es ocorridas no Ver�o passado em são Pedro de Moel, em que apareceram várias pessoas com graves reac��es al�rgicas, tais como bolhas empoladas na pele que persistiram durante mais de uma semana, e referiu o caso de um c�o que ficou sem a l�ngua por ter abocanhado um ninho de larvas. "As suas sedas, que são pelos invis�veis, cont�m uma toxina poderos�ssima que, além da pele, pode afectar as mucosas e causar conjuntivites e gastrites", acrescentou. Estas lagartas chamam-se procession�rias por abandonarem o pinheiro em fila, como numa procissão, em direc��o ao solo, na sequ�ncia do seu ciclo de desenvolvimento. Cada lagarta possui oito recept�culos com cerca de 100.000 p�los urticantes que se abrem quando se desloca, surgindo ent�o o perigo de entrarem em contacto com pessoas ou animais, picando-os como agulhas e injectando-lhes subst�ncias t�xicas. As crian�as, por brincadeira, e os c�es, ao cheirarem ou morderem as lagartas, são os principais afectados, sendo frequentes as situa��es de zonas urbanas e tur�sticas afectadas por este problema.
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