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– 04-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Eurodeputada do PCP considera "inadmiss�vel" arranque da vinhaA eurodeputada do PCP Ilda Figueiredo considerou ontem "inadmiss�vel" a hip�tese de a Comissão Europeia vir a propor o arranque de vinhas em Portugal. "Achamos inadmiss�veis as eventuais propostas que v�o no sentido de reduzir o vinho. Andaram a apoiar e a fomentar novas plantações e agora fala-se em arrancar a vinha, não pode ser", disse � Lusa Ilda Figueiredo, ap�s contactos com produtores de vinho da zona de Torres Vedras. De acordo com a eurodeputada, a Comissão Europeia j� anunciou que no final deste m�s vai apresentar uma proposta de altera��o da actual organiza��o do mercado comum do vinho. "Consideramos que não s� � necess�rio apoiar a produ��o do vinho, como Também criar mecanismos de promo��o da sua comercializa��o, j� que � dos problemas mais s�rios para os agricultores e para as adegas cooperativas", sustentou. Ilda Figueiredo contactou durante a manh� de hoje com produtores de vinho de Torres Vedras e Sobral de Monte Agra�o e visitou a adega cooperativa de Dois Portos (Torres Vedras). "Trata-se de um contacto com o mundo agr�cola e com os seus problemas, porque h� que dar aten��o � produ��o, comercializa��o e �s dificuldades que os agricultores estáo a atravessar resultante da aplica��o da Pol�tica Agr�cola Comum", salientou. A deputada sugeriu ainda a criação de mais apoios � comercializa��o, aos mercados locais e uma maior fiscaliza��o da qualidade das importa��es. Para Ilda Figueiredo, o com�rcio do vinho não deve ser liberalizado. "A agricultura tem especificidades, cada país deve ter direito � sua soberania alimentar, garantir a produ��o do que consome, e Portugal com a rica produ��o de vinhos merece ter condi��es para a sua defesa e promo��o", frisou. A iniciativa inseriu-se num conjunto de sess�es de trabalho que o PCP tem vindo a organizar em v�rios distritos do Pa�s, como forma de assinalar os 20 anos de adesão � União Europeia. "Temos por objectivo fomentar uma reflex�o e um conhecimento mais aprofundado das questáes da União Europeia, porque � fundamental para os portugueses saber o que se está a passar, j� que as decis�es tomadas em Bruxelas influenciam decisivamente a vida de todos", concluiu.
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