|
|
|
|
– 25-07-2012 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Estudantes da Universidade de Aveiro desenvolvem produto que promete revolucionar trabalhos de reabilita��o de edif�cios antigos
|
|
Esque�a-se a imagem da argamassa misturada a olho junto � obra, entre sacos de cimento, pazadas de areia e baldes de �gua. A gama de argamassas desenvolvida por tr�s estudantes do Departamento de Engenharia Civil (DEC) da Universidade de Aveiro (UA) em nada tem a ver com essa imagem. Em primeiro lugar, � a �nica pensada especificamente para reabilita��o de edif�cios antigos em Portugal.
Depois, e porque o material de constru��o não era todo igual, os jovens cientistas t�m outra novidade: � argamassa são adicionados aditivos que t�m em conta as propriedades dos materiais com os quais vai intervir. Assim, cada empreiteiro usa um produto personalizado que � dur�vel, resistente e compatével com qualquer tipo de constru��o antiga. Para além disso, o produto dos estudantes de mestrado e de p�s-doutoramento do DEC � facilmente remov�vel, o que o torna ideal para interven��es em monumentos.
Esque�a-se ent�o, e mais uma vez, as argamassas � base de cimentos quando a obra tem por finalidade reabilitar edif�cios feitos com materiais de constru��o utilizados h� mais de 50 anos. "As argamassas de cimento t�m falta de reversibilidade e com o passar do tempo, devido aos seus constituintes, são a causa da altera��o e degrada��o dos pr�prios im�veis", explica David Monteiro que, juntamente com os colegas Lu�s Mariz e Diogo Pires, aperfei�oaram uma gama de argamassas a pensar no passado.
"Ao recriarmos tecnologias tradicionais que ca�ram em desuso com a prolifera��o das argamassas de cimento, o nosso produto não s� � compatével com esses materiais como Também, através da introdu��o de aditivos na dose certa, � dur�vel e resistente", explica Lu�s Mariz. "A especificidade desta argamassa � ser compatével, em termos f�sico-mecúnicos com as alvenarias tradicionais, inversamente �s tecnologias que recorrem ao cimento comum, pouco compatével com os materiais de constru��o usados antigamente", acrescenta Diogo Pires. Outra vantagem da argamassa � de ser de f�cil utiliza��o "porque s� será necess�rio adicionar �gua nas quantidades adequadas".
25 por cento do imobili�rio tem mais de 50 anos
A ideia dos estudantes da UA surgiu quando foram confrontados com a certeza de que mais de 720 mil fogos do parque imobili�rio portugu�s tem mais de 70 anos e que "precisa de ser reabilitado com urg�ncia". Assim, e face � actual conjuntura econ�mica que imprime estagna��o � constru��o de novos edif�cios, "a reabilita��o apresenta uma boa perspectiva de crescimento", dizem os estudantes.
A lista dos ingredientes com os quais confeccionaram a argamassa amiga do antigo está fechada a sete chaves. Os estudantes avan�am no terreno com a criação de uma empresa que possa comercializar a inven��o que promete revolucionar o sector da constru��o civil. A argamassa da UA, entretanto, j� foi utilizada pela C�mara Municipal de Ovar na reabilita��o de nove edif�cios antigos revestidos com azulejos hist�ricos.
"Na UA, j� h� muitos anos que se faz investiga��o nesta área. Com a jun��o destes tr�s estudantes surgiu a ideia de colocarmos o resultado destas investiga��es no mercado", diz a Prof. Ana Velosa do DEC que, juntamente com o Prof. Fernando Rocha, coordenador da GEOBIOTEC – unidade de investiga��o da UA para as áreas da Geobioci�ncias, Geotecnologias e Geo-engenharias, orienta o projecto dos tr�s investigadores.
Fonte: UA
|
Apontadores relacionados: |
S�tios |
|
|
|||
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |