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– 08-11-2009 |
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Especialista alerta para aumento da gravidade dos inc�ndios florestaisO especialista em inc�ndios florestais Domingos Xavier Viegas advertiu hoje que Portugal deve estar preparado para fogos de tal gravidade, que não será poss�vel salvar casas nem a floresta e os populares teráo de ser evacuados. �Embora Portugal tenha j� registado situa��es muito dif�ceis, em 2003 e 2005, pode haver ainda piores, com ainda mais danos. Nestas circunst�ncias extremas, não h� sistema de Protec��o Civil ou de defesa da floresta que seja capaz de o suportar. A popula��o tem de ser avisada a tempo para sair e haver� muitas condi��es em que não será poss�vel salvar nem floresta nem casas�, considerou. O presidente da Associa��o para o Desenvolvimento da Aerodin�mica Industrial (ADAI) � o coordenador de um curso sobre �Comportamento do Fogo e Seguran�a Pessoal no Combate aos Inc�ndios Florestais�, que se realiza dia 20 em Coimbra. Organizado pelo Centro de Estudos sobre Inc�ndios Florestais (CEIF) da ADAI, no curso v�o ser apresentadas as conclus�es preliminares de um estudo realizado por uma equipa desta instituição acerca dos graves inc�ndios ocorridos no Sul da Austr�lia, em Fevereiro de 2009, em que morreram mais de 170 pessoas. �Por um lado, interessa melhorar a defesa das casas e da floresta, mas h� que ter em conta que, em condi��es extremas, os recursos de defesa não funcionar�o e h� que evacuar as pessoas a tempo, para evitar pôr popula��es e bombeiros em risco�, disse. Ao adiantar algumas das conclus�es da pesquisa feita pela equipa do CEIF/ADAI na Austr�lia, o cientista considerou que nestes inc�ndios se verificaram �condi��es de perigo excepcionais�, tendo surgido mesmo uma recomenda��o das autoridades para acrescentar outro nível. de risco, um sexto, � escala de cinco. �Seria um risco de inc�ndio super-extremo, quando se registassem temperaturas superiores a 40 graus e os ventos soprassem a mais de 70/80 quil�metros por hora�, adiantou o professor catedr�tico da Faculdade de Ci�ncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Nos inc�ndios recentes na Austr�lia, �as condi��es de propaga��o foram de tal modo r�pidas que as autoridades não conseguiram reagir e, em menos de meio-dia, arderam 400 mil hectares no Estado de Victoria. No caminho do fogo estavam várias casas, que não estavam preparadas para reagirá, disse Xavier Viegas, adiantando que o recurso a componentes de madeira na constru��o tornou estas resid�ncias mais vulner�veis �s chamas. ��s vezes h� alguma relut�ncia em deixar as casas. � preciso preparar as pessoas e quando for preciso, t�m de sairá, salientou, preconizando que esta medida deve ser �obrigatéria e urgente� quando houver condi��es extremas. �Em Portugal, as piores condi��es para inc�ndios ocorrem quando h� vento de Leste forte e ondas de calor�, observou. O curso, que decorre no audit�rio da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e contar� com a presença do Embaixador da Austr�lia em Portugal, � leccionado por investigadores daquele centro de investiga��o, que se t�m especializado na tem�tica do comportamento do fogo e da segurança pessoal na frente dos inc�ndios e participado na investiga��o de diversos acidentes dentro e fora do país. Destina-se a t�cnicos florestais e das autarquias, agentes da protec��o civil e investigadores. Fonte: Lusa
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