A 13.ª oficina Bioaromas & Bioaromas LIIS, decorreu no Centro Ciência Viva da Floresta (CCVF) e teve como objetivo assinalar o Dia Mundial da Alimentação, sob o lema “Do Painço ao Milho-miúdo, a redescoberta do alimento”, integrado nas diretivas para o ano do mesmo designado pela ONU.
A iniciativa foi aberta a toda a comunidade, sendo realizada no âmbito do protocolo entre o Politécnico de Castelo Branco e o CCVF de apoio a estes projetos, com vista à integração e trabalho de jovens e adultos com plantas aromáticas e medicinais.
De seu nome Panicum miliaceum, tem no género Panicum a designação de “aquilo com que se faz pão”, sendo atualmente utilizado para substituir cereais ricos em glúten, por não o possuir.
Pela mão do Chef. Rui Lopes, com a imprescindível ajuda dos jovens e adultos do Projeto Escola BioAromas e BioAromas LIIS – Laboratório de Integração e Inovação Social, fez-se magia à volta deste alimento tendo sido incorporado numa sopa de sementes em panela de barro, numa salada de almeirão, em maçãs e marmelos assados, em queijo de cabra/ ovelha, em paelha de barbo e num Cup de medronho com papa de millet.
Todos os pratos desenvolvidos tiveram uma ou mais plantas aromáticas/ condimentares, comentadas e explicadas por Fernanda Delgado, docente da Escola Superior Agrária do IPCB.
O artigo foi publicado originalmente em Gazeta Rural.