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– 21-02-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Epidemias: Aumenta n�mero de novos agentes patogúnicos de origem animalWashington, 20 Fev A informação foi divulgada na confer�ncia anual da Associa��o Americana para a Promo��o da Ci�ncia (AAAS), que decorreu no passado fim-de-semana em Saint Louis, estado norte-americano do Missouri. Os peritos receiam que o v�rus altamente patogúnico H5N1 da gripe das aves sofra uma muta��o e passe a transmitir-se facilmente de homem a homem. At� agora foram registadas 169 infec��es humanas de gripe das aves, 91 das quais mortais, todas elas provocadas por contactos com animais. Nos �ltimos 25 anos foram isoladas e documentadas 38 novas especies de agentes patogúnicos respons�veis por infec��es humanas, como o v�rus da sida (VIH) ou da s�ndrome respiratéria aguda (SRA), segundo Mark Woolhouse, investigador da Universidade de Edimburgo. O mesmo perito citou Também a versão humana da doen�a das vacas loucas, a encefalopatia espongiforme bovina (BSE), provocada por um pri�o (uma prote�na). Quase dois teráos dessas 38 novas variedades são v�rus ARN (�cido ribonucleico) dotados de um pequeno genoma e de uma taxa de muta��o r�pida, explicou este epidemiologista na confer�ncia. Estes v�rus são diferentes dos 1.407 outros v�rus, bact�rias, protozo�rios e bolores conhecidos que podem provocar diversas infec��es no homem, 58 por cento dos quais prov�m de animais. Os cientistas estimam que 177 destes agentes infecciosos estudados até agora são "novas estirpes" ou antigas que reaparecem e cuja maioria nunca provoca pandemias, sublinharam. A esmagadora maioria dos agentes patogúnicos contra�dos pelo homem por contactos com os animais, incluindo os 38 recentes, "transmite-se muito dificilmente ou não se transmitem aos seres humanos". Todavia, ao lutar para evitar a extin��o, um agente patogúnico esfor�a-se por se alterar geneticamente na popula��o que infecta para poder transmitir-se. "Nesta corrida, os v�rus ARN, que evoluem rapidamente, t�m as melhores hip�teses de ter �xito", explicou Mark Woolhouse. O H5N1 não � um v�rus ARN, mas partilha com estes a capacidade de fazer muta��es muito rapidamente, mesmo durante uma �nica infecção, o que faz temer o pior �s autoridades m�dicas mundiais. "O mais chocante, adiantou o investigador, � a grande diversidade do reservatério infeccioso animal, que vai dos macacos e morcegos aos p�ssaros, passando pelos ratos e os outros mam�feros". "� poss�vel que um tal leque de fontes animais de infecção constitua em si pr�pria um factor de risco na emerg�ncia destes novos agentes patogúnicos", afirmou. Na sua �ptica, "a explica��o mais l�gica para o aumento do n�mero destes novos agentes infecciosos em 25 anos � a amplitude da mudan�a na maneira como o homem evolui e age no ambiente, que o torna mais suscept�vel de os contrair e transmitir". Relativamente ao aumento do n�mero destes novos agentes infecciosos, Alan Barrett, epidemiologista da universidade do Texas, observou que as tecnologias actuais permitem detectar um n�mero maior do que h� 25 anos. Mas, segundo Woolhouse, embora "tenhamos uma melhor compreensão dos mecanismos de transmissão de agentes patogúnicos entre especies, não somos ainda capazes de prever futuras amea�as de doen�as infecciosas". "Da� a import�ncia de uma vigil�ncia epidemiol�gica estreita a nível. mundial", concluiu.
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