O jornalista e diretor adjunto da TSF Ricardo Alexandre recorda que de todas as vezes que está a terminar o prazo do acordo dos cereais, a Rússia coloca as sua exigências em cima da mesa. Salienta ainda o reiterar do compromisso chinês em procurar uma solução para o fim da guerra.
A Rússia diz que não há progressos para a extensão do acordo de exportação de cereais a partir do Mar Negro. O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, diz que o acordo dos cereais chegou a um impasse e lamenta a falta de resultados.
Numa conferência de imprensa na sede da ONU, o chefe da diplomacia russa reconhece os esforços de António Guterres em prol das exportações de alimentos e fertilizantes russos, mas não chega. O acordo termina a 18 de maio.
Para o jornalista e diretor adjunto da TSF Ricardo Alexandre, “é do interesse da Rússia que este acordo seja prorrogado, é do interesse de toda a gente”.
“Tem acontecido nos vários momentos de prorrogação do acordo: a Rússia vai continuar a colocar em cima da mesa as suas exigências, sente-se discriminada como os fertilizantes russos não têm podido ser exportados como desejaria perante as sanções que afetam”, explica o jornalista.
Mas esta prorrogação é do interesse de todos os intervenientes, incluindo a China.
“Longa e significativa” conversa entre Zelensky e Xi
Na conversa entre os Presidentes chinês e ucraniano, Xi Jinping disse que a China é favorável à continuação do acordo dos cereais.
Zelensky considerou que a “longa e significativa” conversa que teve com o líder chinês significa que a China “defende os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas em assuntos internacionais”, embora reconheça sua “grande influência” no mundo.
“O reiterar do compromisso chinês em procurar uma solução” para o fim da guerra “já devia ter acontecido há muito mais tempo”.
Esta é a primeira conversa conhecida entre os dois líderes desde o início da guerra na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. O último contacto teria sido em julho de 2021.
O que há de mais significativo a destacar das operações ni terreno? Os avanços em kerson reclamados pela ucrania são significativos?