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– 01-04-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Douro: Solu��o para a crise nas adegas passa pela concentra��oVila Real, 31 Mar Jos� Manuel Santos, presidente da União das Adegas Cooperativas do Douro (UNIDOURO), que falava no decorrer de uma reuni�o com o secret�rio de Estado Adjunto da Agricultura hoje, em Vila Real, disse que "salvo raras excep��es, a maior parte das adegas do Douro estáo j� no limite da sua capacidade de endividamento". As 21 adegas cooperativas da Regi�o Demarcada do Douro representam 40 por cento das adegas nacionais e Também atravessam por "momentos de grandes dificuldades". Uma situa��o que, segundo este respons�vel se traduz no pagamento atrasado aos agricultores pelas suas produ��es, que nalguns casos chega aos tr�s anos de atrasos, e nos pre�os reduzidos do vinho de mesa, que chega a ser vendido a menos de 150 euros a pipa. "S� com a ajuda do Governo e com a fusão das adegas � que podermos ultrapassar estas dificuldades", frisou Jos� Manuel Santos. A opini�o deste respons�vel vem de encontro da mensagem divulgada pelo secret�rio de Estado Adjunto da Agricultura, Lu�s Vieira, na reuni�o de hoje que afirmou que o futuro das adegas passa pela concentra��o, pelo redimensionamento e pela gestáo empresarial do sector. Segundo o membro do Governo, existem em Portugal 119 adegas cooperativas, as quais representam 55 por cento da produ��o a nível. do país, s� que, segundo salientou "verifica-se que h� um grande d�fice em termos de capacidade de gestáo. "� necess�rio inverter esta situa��o. Por isso mesmo o próximo Quadro comunitário de Apoio irá apostar no refor�o da competitividade das organizações", frisou. Ou seja, Lu�s Vieira refere que s� v�o ser apoiadas as cooperativas que "queiram concentrar-se, criar unidades empresariais, novas estratégias de comercializa��o e apostar na exportação". Para este respons�vel, "s� através de um novo formato empresarial de gestáo destas organizações � que � poss�vel aplicar os fundos estruturais e ao mesmo tempo dar uma maior garantia de pagamento atempado aos agricultores". Com a concentra��o de oito ou nove adegas podem-se Também "reduzir" os custos operacionais, designadamente com a possibilidade de comprar mais barato as garrafas de vinho, os r�tulos, as embalagens ou as rolhas. O objectivo, segundo Lu�s Vieira, � tornar sector mais din�mico e competitivo e projectar os vinhos no mercado dom�stico e internacional. Frisou ainda que o sector do vinho � estratégico para a agricultura portuguesa, que representa cerca de 500 milhões de euros em exporta��es, dos quais 60 por cento � vinho do porto e os outros 40 por cento são vinho de mesa. Lu�s Vieira disse ainda que o Governo ainda não tomou qualquer decisão quanto � localiza��o da futura Direc��o Regional de Agricultura do Norte (DRAN). As direc��es regionais de Tr�s-os-Montes e Alto Douro e a de Entre o Douro e Minho v�o ser fundidas no ambito da reorganiza��o administrativa do Ministério da Agricultura, dando origem � DRAN, sendo que falta definir em que cidade ficar� localizada a futura sede desta estrutura. Hoje o presidente da C�mara de Mirandela, Jos� Silvano, afirmou que j� tinha a confirma��o de que a sede desta direc��o ficaria na sua cidade, mas o secret�rio de Estado disse que ainda estáo a ser equacionadas as várias situa��es e que a decisão definitiva será anunciada em "breve".
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