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– 23-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Douro: Produtores engarrafadores v�o criar estrutura empresarial para o sectorPorto, 22 Nov De acordo com a Associa��o dos Produtores Engarrafadores do Vinho do Porto e Douro (AVEPOD), a regi�o demarcada atravessa uma situa��o "progressivamente mais dif�cil" em rela��o � cultura dominante, a vitivinicultura, que passa por uma "crise anunciada" do sector, em especial para os pequenos viticultores, cooperativa e pequenas empresas comerciais da regi�o. Em comunicado, a AVEPOD aponta como principais factores para esta alegada crise a diminui��o da procura e comercializa��o dos vinhos DOC Douro e Porto e a crescente dificuldade de escoamento dos viticultores isolados e associados. A associa��o vai apresentar nos próximos dias aos seus associados uma "Proposta de Modelo para a Cria��o de Nova Entidade Comercial", a que a agência Lusa teve acesso, onde defende que a criação de um novo organismo � "a �nica alternativa � globaliza��o de um sector que progressivamente se transforma em multinacionais". A proposta da AVEPOD alerta para a necessidade de criação de uma de uma estrutura empresarial que forne�a "dimensão, +know-how+ e capacidade t�cnica e financeira" aos produtores engarrafadores, viticultores, cooperativas de vinifica��o e pequenas empresas vin�colas. "Tal estrutura empresarial dever� possuir a necess�ria capacidade de orienta��o da produ��o em função das necessidades dos mercados interno e externo, favorecendo uma planifica��o da produ��o em prol de uma maior rentabiliza��o no momento da distribui��o e comercializa��o", sustenta a AVEPOD. A associa��o pretende agora estabelecer contactos entre potenciais s�cios ou accionistas para se constitu�rem fundadores da estrutura comercial, com vista � criação de uma comissão ou grupo de trabalho para definir os estatutos da sociedade. No documento, a AVEPOD refere que a regi�o do Douro está a assistir a um fen�meno de crescente concentra��o da comercializa��o de vinho do Porto e, por arrastamento, de vinhos de mesa DOC Douro. Desta forma, explica, os pequenos produtores independentes t�m marcas com notoriedade desigual, nenhum deles com capacidade de venda que lhes permita fazer face quer � concentra��o na área comercial quer �s exig�ncias t�cnicas e de volume das grandes cadeias compradoras. "Tal significa que, cedo ou tarde, v�o ter que vender os vinhos ao com�rcio, com perda do capital de notoriedade das suas actuais marcas. De acordo com algumas das propostas apresentada pela AVEPOD, a nova estrutura dever� sustentar-se num modelo de organiza��o tipo sociedade aberta, com obriga��o de participa��o no capital proporcional aos interesses de cada um dos s�cios, medido pelo volume da respectiva produ��o. Dever� Também assegurar que a aquisi��o pela nova organiza��o do direito de organizar as marcas mais not�rias, por contrapartida do pagamento de +royalties+ aos actuais detentores e o pagamento dos vinhos aos produtores associados a um pre�o indexado ao pre�o de venda no mercado, de forma a criar um interesse comum em entregar os vinhos em condi��es de optimiza��o da respectiva valoriza��o.
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