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– 01-09-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
�gua: Autoridades espanholas negam viola��o dos acordos com PortugalMadrid, 31 Ago Segundo o Di�rio de notícias (DN), as autoridades espanholas estariam a travar o caudal do rio Guadiana, impedindo a entrada de �gua na barragem do Alqueva, mas Jos� Martinez desmentiu que, em qualquer altura, tenha sido violada a Conven��o Luso-Espanhola que prev� uma passagem m�nima de dois metros c�bicos de �gua por segundo (m3/s) para Portugal. Jos� Martinez acrescentou que tradicionalmente o caudal do Guadiana "chega a estar mais cheio no Ver�o do que no Inverno". O presidente do Instituto da �gua, Orlando Borges, esclareceu, por sua vez, que a monitoriza��o da passagem de �gua � feita na esta��o fronteiri�a do Monte da Vinha. "A Conven��o determina que os caudais que v�m de Espanha sejam avaliados nesta esta��o que faz a monitoriza��o em tempo real. são estes os dados que interessam", disse � Lusa Orlando Borges, acrescentando que o valor m�nimo registado, em termos do caudal m�dio di�rio, foi de 3,8 metros c�bicos por segundo. A conven��o luso-espanhola sobre recursos regula as condi��es de gestáo e partilha dos rios transfronteiráos (Douro, Tejo, Guadiana, Minho e Lima) e define o respectivo regime de caudais. Os relatérios semanais dos caudais do Guadiana disponibilizados pela entidade espanhola indicam que entre a primeira semana de Julho e o passado dia 28 de Agosto, o valor m�nimo dos caudais foi de 16,82 m3/s. Assim, na semana que terminou a 17 de Julho o caudal foi de 22,69 m3/s, na semana que terminou a 24 Julho foi de 16,82 m3/s e na semana que terminou a 31 de Julho foi de 26,50 m3/s. Nas duas primeiras semanas de Agosto o nível. do caudal foi de 26,50 m3/s, na semana de 15 a 21 de Agosto fixou-se em 64,63 m3/s e na semana que terminou a 28 de Agosto ficou em 19,75 m3/s. Os dados divulgados � Lusa contradizem alguns dos boletins hidrol�gicos do Ministério do Ambiente espanhol que apresentam valores nulos ou não indicados ao longo das últimas semanas. O respons�vel da Confedera��o Hidrogr�fica de Badajoz atribui esses dados a "erros" ou "falta de actualiza��o de dados", causada porventura "pelo período de f�rias em Agosto" ou outro problema. "Temos o registo di�rio dos valores e nunca foi violado o acordo com Portugal", frisou. A notícia do DN relacionava ainda os "cortes de caudal no Guadiana" com a perda de �gua na barragem do Alqueva. De acordo com a Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas de Alqueva (EDIA), a albufeira perdeu �gua devido � seca e � necessidade de ser mantido o caudal ecol�gico do Rio Guadiana, além dos consumos agr�colas e produ��o de energia el�ctrica. A albufeira desceu quase cinco metros desde Junho de 2004, quando atingiu o pico máximo, passando de 80 por cento da sua capacidade total para 61,6 por cento. Com 2.554 milhões de metros c�bicos de �gua armazenada, a albufeira situa-se actualmente na cota 143,84 (menos 4,66 metros que a cota m�xima atingida h� dois anos), o que corresponde a uma perda de 766 hect�metros c�bicos de �gua. O máximo que Alqueva armazenou desde que come�ou a encher, em Fevereiro de 2002, ocorreu em Junho de 2004 quando atingiu a cota 148,5, um total de 3.320 milhões de metros c�bicos de �gua (80 por cento da capacidade total). A albufeira de Alqueva tem capacidade para armazenar, na sua cota m�xima (152), um total de 4.150 milhões de metros c�bicos de �gua, dos quais 3.150 milhões constituem o seu volume �til. Com o enchimento � sua cota m�xima, Alqueva criar� o maior lago artificial da Europa, com 250 quil�metros quadrados de área (actualmente ocupa cerca de 170 quil�metros quadrados) e perto de 1.100 quil�metros de margens.
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