Recentemente um associado da APIC solicitou-nos que o ajudasse a ultrapassar uma dificuldade numa matéria que nada tem a ver com a legislação alimentar ou laboral, na verdade sobre assunto muito específico e sobre o qual não tinha a menor ideia de como resolver. A primeira preocupação era o de saber qual seria o organismo público responsável por lhe dar seguimento. Mãos à obra e descubro que o assunto em causa era da lavra da Direção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural, a DGADR!
Lembro-me de ter fico de alguma forma “estarrecida” por ter pensado, que decerto seria difícil obter um contacto da DGADR, pois apesar de já muito lidar com as autoridades competentes de Portugal, já tinha trocado tantas vezes de equipamento de telemóvel, sem acautelar a devida transmissão de contactos, que fiquei receosa por poder demorar “anos” até que conseguisse chegar à pessoa certa!
Enganei-me redondamente!
Comecei pela cúpula, recente Direção que já mudou quase tudo, até a vontade dos seus trabalhadores de resolver de forma célere, os assuntos em mãos!
Rapidamente se conseguiu a reunião, em que envolvência, o empenho, o profissionalismo e a vontade de resolver estiveram sempre presentes!
Nem queria acreditar! A primeira reunião foi agendada para 2 dias antes de eu ir de férias, mas não quis adiar, apesar de estar com pouquíssimo tempo!
Ainda bem que não adiei, pois até fui de férias mais descontraída! Sim, porque tinha finalmente percebido que é possível obter este tipo de interação com alguns organismos da administração publica, é possível sentir que afinal nem todos os trabalhadores da função publica pensam, que estou a trabalhar para o “inimigo”, mas sim para empresas que são responsáveis por criar riqueza para o país e por isso têm de ser ajudadas!
Seguiu-se a segunda reunião, desta vez com o Presidente da autarquia da área de jurisdição da empresa do nosso associado. A reunião foi de novo frutífera, não só pela interação da autarquia como também pela pessoa da DGADR que a coordenava, a qual teve o cuidado de resumir o acordado no encontro, informando que precisava de o fazer pois o seu Diretor gosta de saber ponto de situação e os passos que se seguem!
Nem queira acreditar! Há quem queira mesmo fazer pelas empresas!
Entretanto, encontrei-me com outra funcionária, nos corredores, pessoa que não via há muito tempo. Em conversa de café, falei-lhe que achava que havia uma notória mudança na DGADR, ao que respondeu de imediato:
– “…Este Novo Diretor trouxe uma lufada de ar fresco…”
Sem dúvida!
Fonte: APIC