Os dados são perentórios e dizem-nos que as importações agrícolas para a Europa são o segundo maior contribuinte para a desflorestação global, depois da China. É preciso reverter esta situação.
19 de abril foi um dia histórico e um ponto de viragem para as florestas do mundo. Pela primeira vez, os comerciantes agrícolas e outras empresas terão de provar que as suas importações de mercadorias de comércio global como a carne bovina, soja, óleo de palma, borracha, cacau, café, couro e madeira estão livres de desflorestação, antes da entrada ou saída do mercado da União Europeia (UE). Isso é uma boa notícia para as florestas e para os consumidores que consistente e continuamente exigiram que governos e empresas mantivessem os produtos que contribuem para a destruição das florestas fora das prateleiras e dos seus carrinhos de supermercado.
Este é um processo que se iniciou a 17 de novembro de 2021, quando a Comissão Europeia (CE) apresentou uma proposta de regulamento, procurando minimizar o contributo da UE para a desflorestação e degradação florestal mundiais, reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa associadas à UE, assim como travar a perda de biodiversidade e acabar com as violações aos Direitos Humanos associada à produção de mercadorias.
Após um longo percurso de 17 meses de discussão em diversas comissões, e instituições de decisão da UE, o […]