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– 23-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Desertifica��o: Combate deve envolver pol�ticas integradasMa��o, Santar�m, 23 Jun Durante uma sessão sobre desertifica��o que contou com o ministro da Agricultura, V�tor Louro defendeu que os custos do combate � desertifica��o devem ser incorporados pelos v�rios organismos estatais e não apenas por um ministério. "não me atrevo a dizer que combater a desertifica��o � caro porque � muito mais caro não a combater", disse, recordando os danos causados pelos inc�ndios e pela degrada��o dos solos. Na sua opini�o, a revisão da Lei de Finanças Locais, desligando o financiamento das autarquias dos licenciamentos de obras, � um "bom sinal" que deve ser estendido a outras medidas do Governo. Nesse sentido, as decis�es de "encerramento de escolas e de centros de Saúde" em zonas deprimidas ou com pouca popula��o devem ser "complementadas com outras j� que o simples fecho pode levar � expulsão de pessoas" desses locais, defendeu V�tor Louro. A proximidade dos centros de dia e dos serviços de Saúde são exig�ncias essenciais para inverter a tend�ncia de desertifica��o do interior, alertou V�tor Louro, que apela aos organismos públicos para criarem um "ambiente prop�cio a atrair mais fam�lias". Por seu turno, o ministro da Agricultura, Jaime Silva, prometeu que a distribui��o dos fundos comunitários será equilibrada de acordo com crit�rios territoriais que visem impedir o �xodo rural. "A agricultura � das poucas actividades produtivas que está nos locais do país que mais sofrem com a desertifica��o", justificou. "não podemos estar indiferentes � concentra��o de apoios públicos numa regi�o em detrimento de outras", que provoca a "desertifica��o de outras zonas do país", afirmou o ministro, elogiando o trabalho da autarquia de Ma��o em contrariar essa sa�da de popula��o. "Ma��o tem possibilidade de ter apoios em áreas de competitividade, como a floresta e olival", bem como subsídios para "medidas agro-ambientais" ou recupera��o de caminhos rurais, sustentou Jaime Silva. J� o presidente da C�mara de Ma��o, Saldanha Rocha, lamentou a falta de resposta do poder central aos pedidos das autarquias de menor dimensão, dando como exemplo o projecto de alargamento da zona industrial local. Em Agosto de 2000, a autarquia iniciou o processo de alargamento mas na quarta-feira Saldanha Rocha recebeu uma informação da Direc��o-geral de Ordenamento do Território indicando que Ma��o "tinha de esperar" porque as prioridades eram "os Polis e os centros urbanos".
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