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– 20-10-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Daniel Bessa defende aposta no mercado para o desenvolvimento ruralPorto, 19 Out "Entusiasma-me a l�gica de mercado aplicada a agricultura. Porque acredito que ainda � poss�vel apostar no mundo rural, nomeadamente em alguns sectores", referiu o economista, que falava durante o semin�rio "Pol�ticas de Futuro para o Norte Rural – Que prioridades no horizonte 2015". A iniciativa decorreu no Campus Agr�rio de Vairáo, em Vila do Conde, e foi organizada pela Comissão de Coordena��o e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e pala Faculdade de Ci�ncias da Universidade do Porto. "H� d�cadas, o sector agr�cola era um sector determinante para a economia do país, mas a verdade � que o sector agr�cola evoluiu num certo sentido, colocou-se fora do mercado, numa l�gica de sobreviv�ncia", referiu o ex-ministro da Economia socialista. A prop�sito, Daniel Bessa lembrou que foi chamado a intervir neste sector pelo ex-ministro da Economia do Governo de Dur�o Barroso, Carlos Tavares, tendo, na ocasi�o, defendido a criação de sociedades comerciais para a agricultura. "Empenhei-me numa solu��o tendo em conta que o mundo rural, com todos os seus constrangimentos, ainda assim, produz melhor do que vende e sugeri que se criassem sociedades comerciais, que tivessem como �nica função vender, suportadas pelo Estado em percentagem das vendas (eu sugeri 1,0 por cento)", explicou Daniel Bessa. Para o especialista, esta continua a ser a solu��o que defenderia para alavancar a agricultura portuguesa, mas teria que ser algo feito "com escala", nunca ao nível. da freguesia ou conselho. Entre os sectores onde "ainda" � poss�vel a Portugal pensar numa agricultura de mercado, Daniel Bessa referenciou o leite, o vinho, a fruta, os produtos hortofrut�colas e as novas compet�ncias ao nível. "bio". "Se h� coisa que acredito que vai mudar no mundo � a alimenta��o. Eu acredito que está para vir uma imensa revolu��o na área bio, quer na Saúde, quer alimentar", disse ainda Daniel Bessa, considerando que "a alimenta��o do futuro" será um "grande desafio" e uma "grande oportunidade" para o sector. Na inauguração da sessão, o presidente da CCDR-N referiu que o PDR, que está a ser elaborado pelo Ministério da Agricultura � um "bom documento", pois define tr�s eixos fundamentais: a questáo da competitividade, as questáes ambientais e de espaço natural e a diversifica��o da economia rural. � directora do Gabinete de Planeamento e Pol�tica Agro-Alimentar do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Rita Horta, coube explicar aos presentes os objectivos estratégicos do PDR para 2007-2013. De acordo com a respons�vel, o programa apresenta como objectivos estratégicos o aumento da competitividade dos sectores agr�cola e florestal, a valoriza��o dos espaços rurais e dos recursos naturais de "forma sustent�vel" e a revitaliza��o econ�mica e social das zonas rurais. Em termos de objectivos horizontais, a respons�vel referiu ao refor�o da coesão territorial e social e a promo��o da efic�cia da interven��o dos agentes públicos, privados e associativos na gestáo sectorial e territorial. "Queremos dar o salto em frente, relativamente ao ciclo comunitário anterior, porque h� factores externos que mudaram, nomeadamente o facto de termos necessidade de produzir para o mercado", comentou Rita Horta. Na promo��o da competitividade, que � o grande objectivo para 2007-13, acrescentou, dever� ser privilegiado o investimento integrado e não o individualizado. "não vamos subsidiar investimentos particulares, mas sim projectos integrados numa �ptica de fileira e não apenas com recurso a apoios directos, mas Também através de novos instrumentos de financiamento", concluiu. O Fundo Europeu Agr�cola de Desenvolvimento Rural (FEADER) tem destinado a Portugal para o período 2007-13 um total de 3.920 milhões de euros.
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