Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, Matos Fernandes lembra que Portugal tem reservas públicas de combustíveis para 90 dias, e as empresas para outros 90 dias. Além disso, em antecipação à previsível corrida às bombas, a ENSA contactou todas as marcas, para garantir que estavam preparadas para o aumento da procura.
Nesta entrevista, o ministro do Ambiente admite que o autovoucher continue depois de março, se o preço do combustível se mantiver, mas remete para as Finanças a justificação do valor agora encontrado de 20 euros. Lembra apenas que, em média, cada 10 dólares de petróleo bruto correspondem a um aumento de 8 cêntimos, e explica que o aumento exponencial do gasóleo se deve ao facto de existir um maior défice de refinação de diesel do que de gasolina. Já quanto a uma redução efetiva do ISP, Matos Fernandes diz que é uma hipótese que não está em cima da mesa e que o governo pretende reduzir o ISP apenas na proporção […]