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– 01-09-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
CNA contra reforma do vinho proposta pela ComissãoCoimbra, 31 Ago Segundo Jo�o Vieira, da direc��o da CNA, a concretizarem-se as op��es avan�adas pela CE, que pretende acabar com os principais instrumentos de gestáo da produ��o e do mercado, entre os quais os "direitos institucionais" para plantação de vinhas e as ajudas � "destila��o de vinhos", existirá uma profunda reestrutura��o do sector. Em confer�ncia de imprensa, o dirigente salientou esta tarde, em Coimbra, que a reforma do vinho, em discussão pública até ao final do próximo ano, visa a deslocaliza��o da produ��o ao avan�arem com a proposta do arranque de 400 mil hectares de vinha na União Europeia, e a liberaliza��o, � escala quase global, das importa��es/exporta��es de mostos. A CNA exige ao Governo que "tome posi��es firmes em defesa da Produção Vitivin�cola Nacional, alicer�adas nas realidades (e nos vinhos) regionais", batendo-se contra o arranque indiscriminado, fora de programas de reestrutura��o, das vinhas tradicionais e pela manuten��o das ajudas comunitárias � destila��o. Exige Também que seja defendida a utiliza��o, regionalizada, de aguardentes e mostos, desde que j� produzidos a partir dos vinhos regionais, a interdi��o do uso generalizado da sacarose (ou outros produtos) para aumento do grau alco�lico dos Vinhos, e a interdi��o das mix�rdias do tipo "mistura de vinhos provenientes de v�rios países da União Europeia" ou similares. A prop�sito da visita a Portugal que a comiss�ria europeia da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Marian Fischer-Boel, efectua hoje e sexta-feira ao Norte e � regi�o duriense, a direc��o CNA acusa o Governo de desaproveitar a desloca��o, ao não prever encontros com representantes do sector. "Tendo em conta que a visita decorre sobretudo dentro da regi�o vinhateira do Douro – numa altura em que se comemora os 250 Anos da criação da Regi�o Demarcada do Douro – � pelo menos uma grave omissão o facto do Governo portugu�s ter deixado a Casa do Douro de fora dos contactos directos com a comiss�ria europeia da Agricultura", referiu Jo�o Dinis, Também da CNA. "Recebemos do gabinete do ministro um fax que dizia que o ministro entendeu convidar, a t�tulo pessoal, algumas individualidades que se exprimam fluentemente em ingl�s, que poder�o dar � senhora comiss�ria diferentes vis�es sobre o sector num ambiente informal", revelou Jo�o Dinis. Indignado com a atitude, o dirigente da CNA ironiza com a situa��o, afirmando que "quem se exprime fluentemente em portugu�s, no seu país, j� não pode exprimir as suas vis�es sobre o sector".
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