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– 10-03-2003 |
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CNA / Congresso : Confedera��o real�a exemplo dos EUA no apoio aos produtoresCoimbra, 09 Mar "não nos venham dizer que somos ‘subs�dio-dependentes’ ou que passamos a vida a pedir esmolas aos Estado", afirmou Armando Carvalho, da direc��o nacional da CNA, ao discursar no IV Congresso da organiza��o. Armando Carvalho falava perante o ministro da Agricultura, Sevinate Pinto, e mais de dois mil congressistas, incluindo uma delega��o dos Estados Unidos, da National Family Farmers Coalition (NFFC), que congrega 200 mil agricultores e consumidores. Filiada na organiza��o internacional "La Via Campesina", a delega��o da NFFC, constitu�da por uma dezens de dirigentes, afixou, no pavilh�o onde decorreu o congresso, duas faixas com palavras-de-ordem. "Adere aos Defensores da Agricultura Familiar (The Family Farm Defenders, uma das organizações confederadas na NFFC)" e "Salvar os nossos agricultores – salvar as nossas terras – defender a democracia" eram as frases escritas em ingl�s. Ao recusar a ideia de que os agricultores portugueses dependem das "esmolas do Estado", salientou que até nos Estados Unidos – que t�m "a agricultura mais rica do planeta" – os grandes produtores "recebem milhares e milhares de d�lares para apoiar os seus rendimentos e defender o com�rcio dos seus produtos". O mesmo respons�vel criticou o com�rcio internacional "sem qualquer controlo sanit�rio ou veterin�rio". "não nos venham falar de segurança e qualidade alimentar (…), quando se continua a permitir a trafic�ncia e o martelanão de um produto como o vinho, com a legaliza��o da chamada mistura de vinhos de v�rios países da comunidade (europeia), enquanto n�s e as adegas cooperativas temos as cubas cheias e por vender", afirmou. A CNA rejeitou Também a integra��o da agricultura na Organiza��o Mundial do Com�rcio (OCM), "tendo em conta as particularidades da produ��o agr�cola". O dirigente frisou que a agricultura, além de "sector da produ��o alimentar", � "elemento estruturante dos equil�brios territoriais, de preserva��o ambiental e de salvaguarda de n�veis adequados e control�veis de segurança alimentar". Na �ptica da confedera��o, com vista a promover a "soberania alimentar", a agricultura deve "fazer-se em todo o país", de norte a sul, nas montanhas, vales e plan�cies. "Portugal precisa de produzir mais e não de pagar multas por produzir", disse Armando Carvalho, insistindo na necessidade de "outra Pol�tica Agr�cola Comum (PAC)". A preserva��o dos apoios � produ��o "devidamente plafonados" e a defesa de crit�rios de fixação de pre�os que assegurem "rendimentos adequados � actividade agr�cola" são algumas das reivindica��es aprovadas no congresso. Ao pedir maior controlo e "penaliza��o dos atentados ao ambiente e da intensifica��o excessiva", a CNA afirma que a agricultura familiar não contribui para estas amea�as � Saúde pública. "Reforme-se a PAC, mas não como pretende a Comissão Europeia e, pelos vistos, Também o partido que foi governo até Março do ano passado", afirmou Armando Carvalho, referindo-se ao PS. Presentes no IV Congresso, comemorativo dos 25 anos da CNA, estiveram deputados de v�rios partidos com assento parlamentar e várias delega��es estrangeiras. Entre os convidados estiveram ainda, entre outras figuras públicas, o mon�rquico Pignatélli Queiroz (l�der do PPM e um dos fundadores da Alian�a para a Defesa do Mundo Rural Portugu�s, ARP) e o jurista M�rio Frota (presidente da Associa��o Portuguesa de Direito do Consumo). Representantes de v�rios países europeus, do Brasil e Cabo Verde (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) foram outros dos participantes.
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