|
|
|
|
|
– 11-03-2003 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Alimenta��o : Comer tudo � a melhor solu��o para evitar doen�asLisboa, 10 Mar "Se pensarmos em tudo o que pode fazer mal, ent�o deixar�amos de comer", comentou M�rio Durval, presidente da Associa��o Nacional de M�dicos de Saúde Pública, em declarações � agência Lusa. Numa altura em que muitos alimentos essenciais são afectados por contamina��es de ordem qu�mica, como no caso das aves com nitrofuranos, a receita � "diversificar o que se come". "Isso garante que, provavelmente, não teremos o mesmo contaminante a afectar durante muito tempo o nosso organismo", justifica M�rio Durval. Tal como do ponto de vista nutricional, Também do ponto de vista da segurança alimentar � necess�rio variar: "� a maneira individual de nos defendermos". Quanto � forma colectiva, apela este m�dico, deve ser "exigindo que o Estado vigie os circuitos alimentares e que v� interditando os produtos com elementos nocivos � Saúde". Também Ros�rio Novais, especialista do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, defende a ideia de que não � poss�vel rejeitar os alimentos que estáo contaminados. � que "corremos o risco de rejeitar quase tudo". Ali�s, no historial da alimenta��o na última d�cada os problemas v�o desde a qualidade da �gua � dos legumes, passando pela "doen�a das vacas loucas", peixe com merc�rio, res�duos de antibi�ticos em ovos, mel e carne de porco, até �s aves com nitrofuranos. Perante este cen�rio, a investigadora do Ricardo Jorge recomenda que se coma um pouco de tudo, "variando o mais poss�vel", � semelhan�a do que diz M�rio Durval. "Nas contamina��es do tipo qu�mico o principal problema � o efeito cumulativo. Se comemos um pouco de tudo estamos a evitar que um determinado contaminante se acumule no organismo", precisa. Ros�rio Novais considera que a responsabilidade do que se come e bebe não � apenas do produtor, Também � do consumidor. Numa altura em que os consumidores andam alarmados com os nitrofuranos nos frangos, depois de vivida a crise das "vacas loucas", a especialista defende que em Portugal h� outras prioridades em termos de Saúde pública, como as intoxica��es alimentares. E neste cap�tulo o consumidor tem um papel fundamental, porque manuseia os alimentos. Por isso, considera que a solu��o passa por ensinar o consumidor a eliminar microorganismos que se v�o acumulando naturalmente nos alimentos. Os poucos dados existentes em Portugal sobre a incid�ncia de intoxica��es alimentares revelam que cerca de 20 por cento dos casos acontecem em casa. A preven��o está nas m�os dos consumidores que devem estar atentos, desde logo, no momento das compras. A t�tulo de exemplo, adianta que a maioria das pessoas não tem em aten��o que os produtos congelados devem ser os �ltimos a ser adquiridos no supermercado, para que o nível. de refrigera��o não se perca. O armazenamento dos alimentos nos frigor�ficos Também deve ser tido em aten��o. Separar os alimentos crus dos j� preparados, não congelar grandes pe�as inteiras de carne são alguns gestos b�sicos que ajudam a prevenir a intoxicação dos alimentos. Ali�s, Ros�rio Novais salienta � Lusa que a maioria das regras que os consumidores deveriam aplicar são muito simples: "As pessoas não pensam que não devem congelar um peru inteiro ou que pôr um frango cru na mesma superf�cie em que foi colocado um alimento cozinhado pode causar contamina��o".
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |