|
|
|
|
|
– 20-07-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Cientistas ajudam agricultores a usar t�cnicas mais sustent�veisLisboa, 19 Jul O projecto ExtEnSity (Sistemas de Gestáo Ambiental e de Sustentabilidade na Agricultura Extensiva), que será apresentado publicamente na quinta-feira, come�ou a ser desenvolvido em 2003 e visa melhorar o desempenho econ�mico, social e ambiental das explora��es agr�colas, e apoiar os agricultores na adop��o de pr�ticas sustent�veis. As pr�ticas sustent�veis assentam, segundo o coordenador do projecto, Tiago Domingos, na promo��o de pastagens semeadas permanentes, ricas em leguminosas, e nas sementeiras directas. No caso das pastagens, os terrenos são semeados com uma mistura de sementes com predomin�ncia de leguminosas (várias especies de trevos) e gram�neas, com vantagens a nível. da alimenta��o dos animais e do enriquecimento do solo. Tiago Domingos explicou que este tipo de pastagens segue "uma din�mica natural, renovando-se de ano para ano" e proporciona aos ruminantes uma alimenta��o rica em prote�nas, gra�as �s leguminosas, e em energia, fornecida pelas gram�neas. Ao mesmo tempo, promove-se a biodiversidade j� que com as várias especies de trevos que são semeadas o solo adapta-se mais facilmente � grande diversidade de condi��es do clima mediterrúnico e a pastagem � mais duradoura. "A estratégia � semelhante � dos mercados financeiros. Tal como nestes, o ideal � ter um portfolio de produtos para reagir �s oscila��es dos mercados, nas pastagens o ideal � ter um portfolio biol�gico que se adapte facilmente �s diferentes condi��es", explicou o investigador. Este tipo de pastagens tem Também reflexos positivos para o ambiente. "As leguminosas retiram azoto da atmosfera e fornecem-no �s plantas. � uma forma de produzir um adubo natural e sem custos", adiantou o professor do IST. "Quando morrem, as plantas e as ra�zes ricas em azoto, enriquecem o solo com matéria org�nica e fornecem este g�s �s gram�neas, que não conseguem fixar o azoto, mas são muito ricas em energia", acrescentou. A sementeira directa � outra das pr�ticas que está a ser promovida nas explora��es que aderiram ao projecto. Neste caso, o objectivo � fazer com que os agricultores abandonem a tradicional lavoura, inserindo directamente as sementes, sem revolver e misturar o solo. "A sementeira directa � uma opera��o mais barata e não destr�i o ecossistema do solo, ajudando a desenvolver a matéria org�nica", justificou o respons�vel do ExtEnSity. além de apoiar os agricultores na gestáo das suas explora��es, o objectivo � garantir Também que estas "boas pr�ticas" sejam remuneradas. "Os aderentes v�o ter benef�cios em termos da valoriza��o dos produtos comercializados, como, por exemplo, carne de borrego e de vaca ou queijo, e dos serviços ambientais que prestam, a nível. da fixação de carbono e da protec��o do solo e da biodiversidade", disse Tiago Domingos. Redu��o nos custos operacionais (através da melhor utiliza��o de recursos e de melhorias t�cnicas na gestáo), melhores pre�os ao consumidor (através da divulga��o para os consumidores), melhoria nos subsídios agro-ambientais e receitas de outras actividades na explora��o (nomeadamente turismo), são alguns dos poss�veis benef�cios. O projecto abrange 60 mil hectares de explora��es, desde a Serra da Estrela ao Baixo Alentejo e envolve 12 parceiros de diferentes áreas, incluindo o Ministério da Agricultura, Confedera��o dos Agricultores Portugueses (CAP), DECO, Liga para a Protec��o da Natureza (LPN) e laboratérios de investiga��o.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |