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– 19-07-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Inc�ndios: Chamas queimaram 400 hectares do Parque Natural do Vale do GuadianaSerpa, Beja, 19 Jul O inc�ndio, que deflagrou por volta do meio-dia de segunda-feira e s� foi extinto quase 24 horas depois, atingiu, além do PNVG, uma vasta área perto da localidade de Vale do Po�o, ainda não quantificada pela GNR. Pedro Rocha, director do PNVG, adiantou hoje � agência Lusa que as chamas destru�ram "entre 350 a 400 hectares" de uma zona de floresta, junto � ribeira de Limas, a norte da área protegida. "O inc�ndio destruiu essencialmente azinheiras, sobreiros, oliveiras e vegeta��o ribeirinha, na zona de protec��o m�xima, uma das quatro mais importantes do PNVG, onde existem habitats considerados priorit�rios", precisou. A área ardida, disse, inclui-se numa zona de vegeta��o diversa e abundante que serve de ref�gio e habitat privilegiado de especies como o gato preto, o javali e o toiráo, um pequeno carn�voro aparentado com o fur�o que se encontra em vias de extin��o. As chamas destru�ram Também "importantes linhas de vegeta��o ribeirinha" nas margens da ribeira de Limas e dos seus afluentes, o barranco do Bei�udo e a ribeira de Alfamar, compostas por especies de flora protegidas como os salgueiros, silvas, freixos e loendros. "Trata-se de vegeta��o essencial na cadeia alimentar de peixes que s� existem naquelas ribeiras, como a boga do Guadiana, o barbo e o caboz de �gua doce", exemplificou Pedro Rocha. Por outro lado, continuou, o inc�ndio "poder� comprometer a instala��o, na zona, de um casal de cegonhas pretas que tinha sido avistado a sobrevoar aquelas linhas de vegeta��o ribeirinha", consideradas áreas privilegiadas para a nidifica��o daquelas aves. "A zona ardida parece uma aut�ntica paisagem lunar", descreve, alertando ainda para os "graves efeitos futuros" das cinzas e da erosão dos solos nas �guas das ribeiras, "que poder�o afectar a cadeia alimentar dos peixes". O combate ao inc�ndio envolveu 128 homens e 38 viaturas de 11 corpora��es de bombeiros do distrito de Beja, além do helic�ptero de ataque r�pido sedeado em Ourique, de acordo com dados do servi�o Nacional de Bombeiros e Protec��o Civil.
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