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– 08-11-2012 |
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Cervejeiras pedem requisi��o civil nos portos para evitar preju�zo que pode chegar aos 10 milhõesA Associa��o Portuguesas de Produtores de Cerveja (APCV) pediu ao Governo que avance com a requisi��o civil para atenuar o impacto da greve dos portos e admitiu que os preju�zos podem atingir dez milhões de euros. Depois de outras associa��es de empres�rios, como a Associa��o Comercial de Lisboa e a Federa��o das Ind�strias Agro-Alimentares, terem lan�ado este apelo, foi agora a vez de Ant�nio Pires de Lima, presidente da APCV e da Unicer, invocar o "desespero" da ind�stria cervejeira, que se viu confrontada com um novo pr�-aviso de greve que estender� as paralisa��es nos portos portugueses até dia 27 de Novembro. "Estou a fazer um apelo público porque estamos a entrar numa situa��o de algum desespero por não vermos um fim � vista para uma greve que j� dura h� dois meses", disse � Lusa Ant�nio Pires de Lima, defendendo "uma requisi��o que garanta os serviços m�nimos nos portos que estáo a ser mais afectados, nomeadamente Lisboa e Set�bal". O empres�rio sublinhou que as empresas estáo a ter preju�zos elevados, nomeadamente as que exportam para �frica, pois a greve coincide com o período de maior sazonalidade de venda em �frica, e destacou a import�ncia do sector para as exporta��es. "A cerveja � o produto que Portugal mais exporta para Angola", sublinhou. As cervejeiras nacionais, que t�m procurado escoar os seus produtos substituindo os portos de Lisboa e de Set�bal por Leix�es ou portos do Sul de Espanha, como Algeciras, viram as suas despesas agravarem-se em cerca de 3 milhões de euros desde o in�cio das paralisa��es, devido ao aumento dos custos com a armazenagem e o transporte. Pires de Lima admite que os preju�zos cheguem aos 10 milhões de euros no final do ano, se a situa��o se mantiver em Novembro e Dezembro. Os associados da APCV estáo agora a considerar a exportação através dos portos da Galiza, temendo que a capacidade do porto de Leix�es esteja comprometida. "Isto � muito mau. Estamos a dar trabalho a espanh�is, com custos substanciais para as empresas portuguesas, quando dever�amos � estar unidos para exportar o mais poss�vel num momento t�o grave como este que está a viver a economia portuguesa", lamentou o presidente da APCV. Em 2011, a ind�stria cervejeira nacional produziu 850 milhões de litros, dos quais mais de um teráo (300 milhões) foram exportados. Ant�nio Pires de Lima afirmou que, até Agosto deste ano, a tend�ncia era de "uma exportação ainda mais forte", prevendo que pudesse chegar aos 350 milhões de euros, um "objectivo que agora está em causa". Ainda assim, "muitas empresas estáo a conseguir exportar quase o mesmo", mas os custos adicionais são muito elevados. Fonte: Lusa
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