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– 12-02-2013 |
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Carne de cavalo:
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Os respons�veis pela fraude envolvendo a utiliza��o de carne de cavalo em refei��es ultra-congeladas, que abalou este fim de semana a Europa, devem ser punidos, afirmou ontem o Presidente franc�s, Franãois Hollande.
"Existiram evidentemente falhas, lucros, comportamentos inaceit�veis, e san��es devem ser pronunciadas, e devem ser administrativas e penais se tal se justificar", disse o chefe de Estado franc�s, num primeiro coment�rio ao esc�ndalo, que envolve empresas francesas.
"O Estado tem o duplo dever de transpar�ncia e de responsabilidade", sublinhou Hollande, acrescentando que "investiga��es seráo iniciadas dentro de um curto prazo".
O chefe de Estado franc�s disse que a rastreabilidade (capacidade detectar a origem de um g�nero aliment�cio), uma "exig�ncia dos consumidores", devia ser "igualmente um dever para a Europa e para a Fran�a", aconselhando os consumidores franceses a comprar produtos com r�tulos que indiquem "carne de vaca de origem francesa".
"Desta forma, [os consumidores] t�m a certeza que não estáo a ser enganados", frisou Hollande.
"A minha preocupa��o � dar aos consumidores todas as informações, aos franceses, toda a transpar�ncia necess�ria, sobre os danos, todas as informações indispens�veis, mas Também para que possamos continuar a consumir (…) dos nossos criadores franceses que não t�m qualquer liga��o com estas manipula��es", concluiu.
No final da semana passada, foram descobertas grandes quantidades de carne de cavalo em refei��es ultra-congeladas, etiquetadas como contendo carne de vaca, que eram comercializadas pela marca sueca Findus. Os produtos tinham sido distribu�dos no Reino Unido, Fran�a e Su�cia.
A carne em questáo, de origem romena, terá sido transaccionada por um comerciante holand�s, passando depois por um cipriota, antes de ter chegado ao fornecedor franc�s, Spanghero, e de ter sido direccionada para o fabricante franc�s Cogimel.
A carne foi depois comercializada nos preparados da marca Findus, distribu�da por diferentes operadores.
O primeiro-ministro romeno, Victor Ponta, garantiu hoje que "nenhuma irregularidade" foi cometida por uma empresa romena ou no territ�rio romeno.
"não existe qualquer viola��o das regras e das normas europeias", por parte dos dois matadouros romenos envolvidos no esc�ndalo, disse o chefe do Governo romeno, durante uma confer�ncia de imprensa, ao lado do comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos.
Segundo Ponta, a empresa francesa envolvida no caso, a Spanghero, "não tem qualquer contrato directo com empresas romenas".
"Para restabelecer a credibilidade a nível. europeu, � preciso estabelecer de forma clara a origem da fraude e os culpados", sublinhou o primeiro-ministro romeno.
"A Rom�nia não pode aceitar ser o suspeito de servi�o", refor�ou Victor Ponta.
Em Bruxelas, um porta-voz da Comissão Europeia assegurou que este caso não constitui uma crise sanit�ria, congratulando-se pelo funcionamento do sistema de rastreabilidade da carne na Europa.
"não estamos perante uma situa��o de perigo sanit�rio", declarou Fr�d�ric Vincent, porta-voz do comissário para a Saúde e Defesa do Consumidor, Tonio Borg.
"Estamos diante de uma questáo de rotulagem. A carne não foi etiquetada de forma correcta", acrescentou o porta-voz, em declarações � comunica��o social.
O representante recordou que a União Europeia (UE) s� interv�m em casos de perigo sanit�rio, para proibir a comercializa��o de um produto.
Em outros casos, o controlo dos produtos � uma compet�ncia dos Estados-membros, indicou o porta-voz, sublinhando que "todos os alimentos na UE são rastre�veis".
"Pode levar alguns dias, algumas horas", mas "podemos conhecer a fonte do problema", concluiu.
Fonte: Lusa
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