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– 22-08-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Campanha cereal�fera: a mais produtiva dos �ltimos anos
As previs�es agr�colas do INE, em 31 de Julho, apontam para uma campanha cereal�fera de excep��o. As culturas de Primavera/Ver�o apresentam um desenvolvimento vegetativo normal para a �poca, pelo que se prev�em aumentos dos respectivos rendimentos unit�rios. Nas fruteiras perspectivam-se acr�scimos de produtividade nas pereiras mas decréscimos nas macieiras; a vindima de 2006 dever� ser menos produtiva. O m�s de Julho caracterizou-se, de um modo geral, por condi��es de tempo quente e seco, caracterásticas da �poca estival. Em meados do m�s ocorreu uma onda de calor, com alguns dias de c�u muito nublado acompanhado de aguaceiros, que em alguns locais foram de granizo e trovoada. Estas condi��es climatéricas favoreceram a ocorr�ncia de doen�as criptog�micas, sobretudo na vinha. A superf�cie de milho de regadio dever� seguir a tend�ncia de decréscimo dos �ltimos anos. Para esta redu��o terá contribu�do a introdu��o do Regime de Pagamento único que, ao garantir um rendimento por explora��o, provocou a retrac��o das sementeiras das culturas mais exigentes em termos de investimento. As condi��es climatéricas foram, globalmente, favor�veis ao desenvolvimento dos cereais de Primavera/Ver�o, apresentando estes um desenvolvimento potencial próximo do normal. As produtividades do milho de sequeiro e do arroz dever�o registar acr�scimos de 5%, face ao ano transacto. A batata de regadio apresenta um bom desenvolvimento vegetativo, não se perspectivando altera��es do rendimento unit�rio, face a 2005. Quanto �s culturas destinadas � ind�stria, regista-se um aumento de 40% na produtividade do girassol e a manuten��o do rendimento unit�rio do tomate para ind�stria. Os pomares de pereiras apresentam um aspecto normal prevendo-se, relativamente ao ano anterior, um aumento da produtividade em 15%. Nas macieiras a deficiente diferencia��o floral, consequ�ncia da seca de 2005, e a queda localizada de granizo, condicionaram o n�mero de frutos, pelo que se prev� um decréscimo de 5% no rendimento unit�rio. Para o p�ssego não se esperam altera��es de produtividade, face � campanha passada. Nos amendoais a deficiente flora��o e a ocorr�ncia de precipita��o e granizo em algumas zonas de produ��o, determinaram uma quebra de produtividade, o que se verifica pelo quarto ano consecutivo. Para a uva de mesa e apesar da ocorr�ncia de precipita��o, a qualidade dos frutos não foi particularmente afectada, prevendo-se um aumento do rendimento unit�rio em 10%, face ao ano anterior. As uvas para vinho encontram-se em matura��o ou pintor, pelo que a previsão de quebra de 3%, face � vindima passada poder�, em função das condi��es climatéricas dos próximos meses, registar altera��es. No entanto, a actual previsão � encarada pelo sector como uma oportunidade de redu��o de stocks, equilibrando desta forma o mercado. A colheita dos cereais de Outono/Inverno encontra-se conclu�da, saldando-se por aumentos generalizados de produ��o, quer relativamente ao ano anterior quer, com excep��o do trigo duro e Também do centeio, � média do �ltimo quinqu�nio. Estes acr�scimos de produ��o são essencialmente resultado dos excepcionais rendimentos unit�rios obtidos, apesar do decréscimo verificado na superf�cie de alguns cereais. Segundo o Instituto de Meteorologia o conte�do de �gua no solo, no final do m�s de Julho, apresentava valores inferiores aos normais para a �poca. A percentagem de �gua armazenada nas principais albufeiras, a norte do rio Tejo, era de 69%, sendo de 55% em igual data do ano passado.
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