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– 03-08-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
BSE: 14 casos positivos em Portugal no primeiro semestre deste anoLisboa, 02 Ago Em Janeiro foram detectados tr�s casos positivos, em Fevereiro dois, em Março quatro, em Abril tr�s, em Maio dois e em Junho não foram encontrados casos positivos da doen�a. O Governo a�oriano revelou hoje que foi encontrado um caso de BSE numa explora��o na ilha Pico. Segundo a secretaria regional da Agricultura e Florestas, o diagn�stico foi confirmado pelo Laboratério Nacional de Investiga��o Veterin�ria, ap�s o teste r�pido de despistagem da vaca ter dado positivo aquando do seu abate. A mesma fonte assegurou que a carca�a do animal foi destru�da de imediato e que foram cumpridos todos os procedimentos de segurança em vigor no ambito do sistema operacional de controlo e vigil�ncia � Encefalopatia Bovina Espongiforme (BSE). Este caso eleva para seis o n�mero de animais diagnosticados com BSE nos A�ores. O primeiro caso remonta a Novembro de 2000, numa vaca importada da Ale manha. Dados da Comissão Europeia referentes ao primeiro semestre deste ano indicam que Portugal � o 4� país da UE em n�mero de casos de BSE positivos, logo a seguir � Espanha e Alemanha, com 17 casos cada, � Irlanda (25) e ao reino Unido (25). Em 2005 Portugal comunicou para a Comissão Europeia a detecção de 51 casos positivos, em 2004 foram 91 e no ano anterior 133. Os mecanismos de vigil�ncia da BSE (Encefalopatia Bovina Espongiforme) foram refor�ados em 2003 com a introdu��o de um sistema de recolha de cad�veres e da obrigatoriedade de proceder ao teste de todos os bovinos mortos nas explora��es, j� que s� � poss�vel confirmar a BSE ap�s a morte. A União Europeia levantou o embargo � carne portuguesa em Novembro de 2004, mas a balan�a comercial continua a ser desfavor�vel, j� que Portugal � essencialmente importador de carne. Os pequenos ruminantes, como as cabras e as ovelhas, Também estáo sujeitos a um plano de vigil�ncia. Segundo revelaram recentemente investigadores britúnicos, a doen�a das vacas loucas foi importada para a Europa, através da Gr�-Bretanha, em ra��es para animais e ossos origin�rios do Sul da �sia, que inclu�am restos humanos recolhidos no rio Ganges. A teoria divulgada por Alan Colchester, professor de medicina e ci�ncias da Saúde na universidade de Kent, e por Nancy Colchester, da faculdade de medicina e medicina veterin�ria da universidade de Edimburgo, inverte a ordem cronol�gica da infecção, atribuindo aos humanos o cont�gio das vacas, e não o contrário. Num estudo publicado no final do ano passado na revista "The Lancet" os investigadores afirmam que as importa��es destinadas � alimenta��o animal come�aram nos anos 50 do s�culo XX e duraram até aos anos 70. Os produtos importados inclu�am restos de corpos humanos parcialmente calcinados em cerimónias f�nebres da religi�o hindu e recuperados nas �guas do Ganges, que poderiam ser portadores da doen�a de Creutzfeld-Jakob, da mesma fam�lia que a encefalopatia espongiforme bovina (BSE), ou "doen�a das vacas loucas". A BSE foi identificada no gado bovino britúnico no final da d�cada de 8 0 e os cientistas consideram geralmente que a doen�a se propagou aos seres human os, sob a forma de uma nova variante da doen�a de Creutzfeld-Jakob. Em Portugal, a doen�a de Creutzfeld-jakob afecta, em média, 10 a 15 portugueses por ano, mas o primeiro caso prov�vel de cont�gio através do consumo de carne bovina foi registado em Junho de 2005. A doen�a tem um período de incuba��o nos humanos que pode chegar aos 20 anos, afectando o sistema nervoso até provocar a morte.
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