|
|
|
|
– 18-03-2012 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Azeite: Maior produtor portugu�s regista "a maior produ��o de sempre"
O maior produtor portugu�s de azeite, a Cooperativa Agr�cola de Moura e Barrancos (CAMB), no Alentejo, registou "a maior produ��o de sempre" na última campanha, tendo recebido 37,5 mil toneladas de azeitona e produzido 7000 toneladas de azeite. "Foi a maior produ��o de sempre da cooperativa", que "� o maior produtor de azeite de Portugal", j� que, até � última campanha oliv�cola, "nenhum outro lagar" do país "recebeu os volumes de azeitona e produziu a quantidade de azeite que recebemos e produzimos", disse hoje � agência Lusa Jo�o Ribeiro, da CAMB. Segundo o respons�vel, a CAMB, que, na sec��o de olivicultura, tem 1.200 associados, espalhadas pelos concelhos de Moura e Barrancos, produz "cerca de 10 por cento" da produ��o nacional de azeite, que ronda "as 70 mil toneladas". Na última campanha oliv�cola de 2011/2012, a cooperativa recebeu 37.500 toneladas de azeitona, mais 6.500 toneladas e o equivalente a um aumento de 17 por cento em rela��o � anterior campanha de 2010/2011, precisou. A azeitona recebida permitiu produzir 7000 toneladas de azeite, mais quase duas mil toneladas do que as 5.100 toneladas produzidas na campanha de 2010/2011, indicou. Na área de influ�ncia da CAMB, em termos de volumes de azeitona apanhada e azeite produzido, foi "uma excelente campanha, bateram-se recordes", mas "h� outros recordes ao contrário e que t�m a ver com o grande problema do sector", ou seja, "o pre�o do azeite, que está historicamente muito baixo", lamentou. Neste momento, "o pre�o do azeite está a bater recordes pela negativa", o que "origina uma fraca rentabilidade dos olivais", disse. Segundo Jo�o Ribeiro, 90 por cento do azeite produzido pela cooperativa na última campanha � virgem extra, ou seja, tem um teor de acidez abaixo dos 0,8 por cento. "Ao contrário de outros novos lagares e olivais que t�m surgido no Alentejo e t�m por base plantações de variedades espanholas", o azeite da CAMB � produzido a partir de olivais cuja "grande maioria" das oliveiras � de variedades de azeitona "genuinamente portuguesas", frisou. A seca Também está a "preocupar" a cooperativa, porque, "se não chover entretanto", haver� consequ�ncias para a "grande maioria" dos olivais dos associados, que são tradicionais e de sequeiro. As oliveiras "estiveram num período de dorm�ncia e, a partir de agora, com a primavera e as temperaturas mais altas, � que v�o come�ar a crescer novamente e necessitar de mais �gua", explicou. "Se chover entretanto, a seca poder� não ter uma influ�ncia t�o directa no olival, como j� está a ter noutras culturas da regi�o", como pastagens e cereais, admitiu. Os efeitos da seca Também se far�o sentir nos olivais de regadio, mas "em termos de aumento dos custos com rega", j� que, nesta altura, h� agricultores a regar e "não era suposto". Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |