|
|
|
|
– 15-11-2011 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Azeite / Alentejo: Produtores da regi�o de Elvas defendem aumento do pre�o
O presidente da Associa��o de Olivicultores da Regi�o de Elvas (AORE), Jos� Falc�o, defendeu a subida do pre�o da azeitona e do azeite, alegando que estabilizou em baixa h� tr�s anos. "O pre�o do azeite está muito baixo. H� tr�s anos que estabilizou em baixa. Nesta campanha, a qualidade da nossa azeitona � elevada, com cerca de 1,5 a 2 por cento de maior rentabilidade, e � vendida a um pre�o similar ao do ano passado. não � justo", lamentou. "Este tem sido um dos principais problemas com que se debate o sector, que p�e em causa a nossa rentabilidade e sustentabilidade", afirmou. Quem ganha neste processo, segundo Jos� Falc�o, "� o intermedi�rio, que vende a azeitona no lagar ao quilo e não pela sua qualidade ou rentabilidade na transforma��o em azeite". Outra das situa��es que Jos� Falc�o questiona � a produ��o de azeitona de mesa. "Este ano, tivemos uma alta produ��o em azeitona de mesa, mas parte dela vai para o processo de transforma��o em azeite e os lagares incorporam-na juntamente com as outras variedades a um pre�o m�dio abaixo do seu real valor", disse. O respons�vel indicou ainda que grande parte da azeitona produzida na regi�o de Elvas � transformada em lagares de outras zonas e alguma � exportada para a vizinha Espanha. "A variedade da azeitona galega � muito procurada pelos produtores espanh�is para enriquecer as misturas que fazem na transforma��o em azeite", explicou. "A nossa regi�o, assim como o país, tem vindo a perder capacidade lagareira. J� tivemos dois mil lagares em Portugal e hoje restam apenas 600", lamentou. A colheita de azeitona para a produ��o de azeite na regi�o de Elvas atinge este ano valores "acima da média". "Seguramente vamos ter este ano uma produ��o com valores acima da média, em rela��o aos anos anteriores", avanãou o mesmo respons�vel. A aus�ncia de chuva nos meses de Agosto, Setembro e Outubro "não prejudicou a produ��o deste ano", assegurou. "não registamos quebras de produ��o, porque temos culturas muito bem adaptadas �s condi��es de sequeiro, que conseguem aguentar muito bem os stress h�dricos e, por isso, temos uma produ��o superior � média", explicou. "Importa lembrar que o olival de sequeiro � o que predomina na nossa regi�o", recordou. O respons�vel, que ainda não avan�a n�meros concretos respeitantes �s produ��es deste ano, assegura que o sector mais penalizado � o olival de regadio. "Nas produ��es de regadio, em culturas intensivas, regist�mos uma quebra de produ��o devido �s condi��es meteorol�gicas que tivemos com um in�cio de Outono praticamente sem chuva", disse. De acordo com Jos� Falc�o, a aus�ncia de precipita��o no final deste ver�o e in�cio do Outono vai ser prejudicial para as pr�ximas produ��es. "Os novos raminhos que v�o dar a azeitona para o próximo ano � que podem estar comprometidos pela falta de chuva", explicou. A Associa��o de Olivicultores da Regi�o de Elvas, uma das principais do país, tem cerca de 1200 associados e abrange uma área de 20 mil hectares de olival. Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |