Aumentos salariais para 2011 Agricultura e Turismo consideram �elevadas� e �irrealistas� propostas dos sindicatos
Dada a situa��o econ�mica que o país atravessa, as propostas de aumentos salariais apresentadas esta semana pelos sindicatos são �elevadas� e �irrealistas�, alertam as confedera��es patronais da Agricultura e do Turismo.
�são claramente n�meros que me parecem muito superiores �quilo que será desej�vel para o país e sobretudo para o sector agr�cola�, disse � Lusa o presidente da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP), Jo�o Machado.
As negocia��es salariais s� dever�o iniciar-se em finais de Outubro in�cio de Novembro, mas dificilmente se chegar� aos 2,9 ou aos 3,5 por cento pedidos pela UGT e pela CGTP.
Nos contratos colectivos negociados pela CAP no ano passado a actualiza��o aprovada para este ano foi 2,5 por cento, mas em 2011 não será poss�vel ir t�o longe, j� que a realidade �deste ano � diferente�.
Na mesma linha, a Confedera��o do Turismo Portugu�s (CTP) considera �irrealistas� e �de alguma irresponsabilidade e falta de solidariedade� as propostas apresentadas pela CGTP e UGT.
Com o desemprego a atingir j� os 11 por cento, a confedera��o diz não compreender que se discutam aumentos salariais para os que conseguem manter o posto de trabalho, �enquanto aumentam o n�mero de fam�lias cujas car�ncias podem não conseguir ser supridas pelo sistema da Seguran�a Social�.
A Lusa contactou Também a Confedera��o da Ind�stria Portuguesa (CIP) e a Confedera��o do Com�rcio e Serviços de Portugal (CCP), que se escusaram a comentar os aumentos salariais propostos.
Esta semana, as centrais sindicais apresentaram as suas propostas de actualiza��o salarial para o próximo ano. A UGT reivindica um aumento m�dio de 2,9 por cento, enquanto a CGTP defende uma actualiza��o de 3,5 por cento para a generalidade dos sal�rios e de 25 euros para as remunera��es mais baixas.
J� no que diz respeito ao sal�rio m�nimo, que tem vindo a aumentar a um ritmo anual próximo dos 5 por cento tal como estabelece o acordo tripartido de 2006, a UGT admite que pode não se conseguir atingir os 500 euros no próximo ano. J� a CGTP exige o cumprimento do acordo e quer discutir um novo quadro de evolu��o para que esta remunera��o chegue aos 600 euros em 2013
Fonte: Lusa
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