Contudo, algumas zonas do país têm “territórios que estão em stress hídrico”, nomeadamente o barlavento algarvio, o Alentejo e o litoral alentejano.
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, realçou, esta segunda-feira, que Portugal tem, neste momento, mais água do que tinha no período homólogo em 2022, apesar da “situação grave” de seca que está a assolar o país.
“É uma situação grave, apesar de estarmos numa situação melhor do que o ano passado. A Agência Portuguesa do Ambiente monitoriza 80 albufeiras a nível nacional e, se olharmos para a média dos dados [das albufeiras], temos 80% da capacidade“, começou por dizer, em declarações à RTP 3.
O responsável realçou, contudo, que algumas zonas do país têm “territórios que estão em stress hídrico“, nomeadamente o barlavento algarvio, o Alentejo e o litoral alentejano.
“Estamos a fazer um pacote de investimentos estruturais em várias zonas do país, no Algarve também. A média histórica diz-nos que temos mais água no barlavento do que no sotavento. Este ano, é o contrário – e já o ano passado também o era. Esta realidade que estamos a viver perspetiva-se como algo que vai ser normal; perspetivamos que vamos ter no futuro menos 15% de precipitação do que temos hoje“, salientou.
Na mesma linha, Duarte Cordeiro deu conta de alguns investimentos na zona do Algarve, entre eles o “reforço da interligação que permite passar mais água do sotavento para o barlavento e vice-versa, uma dessalinizadora, ir buscar água […]