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– 14-08-2004 |
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Angola : Reabilitação de estradas é prioridade dos investimentos públicosLuanda, 13 Ago O programa, que terá como principal fonte de financiamento o empréstimo de dois mil milhões de dólares negociado em Março pelo Ministério das Finanças junto do Eximbank da China, define como prioritários os sectores das obras públicas, transportes, energia e águas, agricultura, pescas, indústria, saúde e educação. O documento, recentemente divulgado em Luanda, salienta a necessidade de serem facilitadas as ligações entre os principais centros de consumo, que se encontram na faixa costeira, e as regiões com maior vocação para a produção agro-alimentar, situadas no interior do país. Nesse sentido, define como prioridade a reabilitação das principais vias rodoviárias e ferroviárias que atravessam o país, cujo estado de degradação dificulta a circulação de pessoas e bens. A rede de estradas angolana, com cerca de 73 mil quilómetros, encontra-se muito degradada devido à falta de manutenção e aos efeitos de décadas de conflito militar, que também provocou a destruição de cerca de 700 pontes em todo o país. Para a reabilitação de infra-estruturas está prevista uma verba de cerca de mil milhões de dólares, dos quais 550 milhões se destinam a obras públicas e 350 milhões ao sector de energia e águas, ficando a verba restante para investimentos em meios de transporte, nomeadamente a aquisição de 1.500 camiões que constituirão uma frota nacional de transportes de carga. Nesta área, os projectos existentes prevêem a reabilitação de cerca de 4.000 quilómetros de estradas e de 33 pontes, incluindo as ligações Luanda-Huambo-Cuito, Luanda-Caxito-Mbanza Congo e Luanda- Sumbe-Benguela-Lubango-Ondjiva. O sector agro-industrial e das pescas vai absorver 520 milhões de dólares, sendo 300 milhões para investimentos nas pescas, 120 milhões para a agricultura e desenvolvimento rural e os restantes 100 milhões de dólares para investimentos industriais. A reabilitação de perímetros irrigados, a aquisição de maquinaria agrícola e o lançamento de um programa de extensão e desenvolvimento rural são alguns dos projectos previstos para relançar a produção agrícola em Angola, onde, segundo as últimas estatísticas, existe um défice anual de 740.000 toneladas de cereais. Na área das pescas, o plano de investimentos prevê a construção de novas embarcações nos estaleiros nacionais, a instalação de fábricas de farinha e óleo de peixe e de conservas e a montagem de 48 entrepostos frigoríficos para apoio à distribuição e comercialização de pescado, além da construção de um porto de pesca na zona de Luanda. Relativamente ao sector industrial, cujo relançamento terá efeitos ao nível da criação de emprego e do aumento da oferta de bens à população, o programa prevê a instalação de cerca de duas dezenas de pequenas unidades industriais, preferencialmente localizadas perto das matérias-primas e em zonas de grande consumo. Uma fábrica de descaroçamento de algodão em Malange, uma fábrica de cal no Cuanza Sul e unidades de moagem no Bié, Huíla, Huambo e Malange são alguns dos projectos previstos neste documento, que também contempla o desenvolvimento do pólo industrial de Viana, nos arredores de Luanda.
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