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– 30-10-2004 |
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Ambiente : 750 mil milhões de euros para tecnologias ambientais no mundo em 2010Lisboa, 30 Out As mesmas previs�es apontam para que as energias renov�veis possam criar, Também a partir de 2010, um milh�o de postos de trabalho em todo o mundo. Em Portugal existe financiamento privado disponível. de seis mil milhões de euros para as energias renov�veis, o que corresponde � constru��o de 100 estádios de futebol como os do Euro 2004. Para o secret�rio de Estado do Ambiente portugu�s, Jorge Moreira da Silva, estes n�meros mostram que a altera��es de padr�es de consumo e produ��o (que os tornem mais amigos do ambiente) "gera custos, mas Também impulsiona oportunidades de neg�cio e de bem-estar social". Esta foi, ali�s, uma das conclus�es dos 14 países reunidos no F�rum Ibero-Americano, havendo um consenso em rela��o � necessidade de que � "cada vez mais urgente alterar modelos de consumo e produ��o". Em rela��o a Portugal, Moreira da Silva considerou que "h� um problema s�rio" no desenvolvimento das energias renov�veis. "Portugal tem um problema s�rio porque tem apenas 300 megawatts instalados e mais 500 em constru��o, quando foram distribu�dos 3.250 megawatts de pontos de liga��o. � importante perceber que a entrada em funcionamento das energias renov�veis � Também uma boa oportunidade de neg�cio", considerou. Em rela��o � discussão com os países da Am�rica Latina, foi salientado que o mundo "corre o risco" de triplicar os danos ambientais nas pr�ximas quatro d�cadas se não existirem modelos de produ��o e consumos sustent�veis. Isto porque as previs�es apontam para que o crescimento econ�mico venha a aumentar tr�s vezes dentro de 40 anos. "O que foi identificado como importante � que � necess�rio termos modelos de produ��o e consumo que desliguem crescimento econ�mico de utiliza��o intensiva de recursos, para que seja poss�vel produzir mais com menos", explicou aos jornalistas o secret�rio de Estado do Ambiente. O governante considerou que o debate deste tema serviu para dar um sinal de que a preocupa��o de "produzir verde" não se restringe apenas � Europa, mas se estende Também aos países em vias de desenvolvimento da Am�rica Latina. Levar tecnologias mais limpas �s na��es não industrializadas serve ainda para evitar uma exportação para esses países de modos de produ��o considerados menos amigos do ambiente. "O crescimento econ�mico da China não pode ser feito através do carv�o, quando este está a ser abandonado na Europa. Temos Também de evitar o uso de pesticidas na Am�rica Latina quando na Europa estamos a deixar de us�-los", exemplificou Moreira da Silva. A discussão sobre produ��o e consumo mais ambientais ganha import�ncia neste F�rum, j� que estáo presentes muito países da Am�rica latina que t�m a sua economia baseada no uso intensivo de recursos. O tema da produ��o e consumo sustent�veis vai ser abordado na cimeira de chefes de Estado e de Governo ibero-americanos que se realiza a 19 e 20 de Novembro na Costa Rica. Na declara��o do F�rum Ibero-Americano de Cascais ficou ainda definida a criação de uma rede de altera��es clim�ticas para facilitar a aplica��o de medidas de combate �s emissões poluentes nalguns países em vias de desenvolvimento, uma proposta feita por Portugal. Esta rede dever� servir, nomeadamente, para debater quais as medidas de adapta��o que os países em vias de desenvolvimento da Am�rica latina devem tomar para diminuir a emissão de gases que provocam as altera��es clim�ticas. O programa de ac��o desta rede dever� ser aprovado em Dezembro na Confer�ncia das Partes da Conven��o Quadro das Na��es Unidas para as Altera��es Clim�ticas, em Buenos Aires (Argentina). No IV F�rum Ibero-Americano participam ministros e secret�rios de Estado de Portugal, Espanha, Bol�via, Brasil, Col�mbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, M�xico, Panam�, República Dominicana e Venezuela.
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