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– 31-10-2004 |
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Algarve : Chap�us-de-chuva e pufes de corti�a exportados para todo o mundoFaro, 31 Out Na montra da loja da Pelcor, �nica empresa algarvia que manufactura a corti�a, localizada em S. Br�s de Alportel, estáo expostos ainda isqueiros, lapiseiras, porta-chaves, bolsas de cosm�tica, carteiras, malinhas de senhora, aventais, chap�us safari, cortinados e chinelos. Mas o objecto mais invulgar � o chap�u-de-chuva de corti�a. S� em Portugal, venderam-se pelo menos 600 unidades num ano, assegura Sandra Correia, propriet�ria da Pelcor, sublinhado que a impermeabilidade e o toque aveludado são as principais caracterásticas dos objectos feitos de corti�a. Os artefactos, que nascem da criatividade dos "designers" e do talento de dezenas de artesãos, ganharam visibilidade no estrangeiro e j� estáo a ser vendidos em Paris, Londres, Montreal e Toronto (Canad�), Texas (EUA) e Oslo (Noruega), revelou � Lusa Sandra Correia. Para Londres são exportados os brindes, principalmente rel�gios, canetas e isqueiros, enquanto a capital francesa vai apostando nos guarda-chuvas, sacos e malas de senhora. Os EUA e a �frica do Sul pedem chap�us safari, mochilas e outros objectos ligados � moda, conta Sandra Correia, defendendo que os produtos de luxo poder�o ajudar a "salvar" o sector corticeiro, em crise devido aos inc�ndios do �ltimo Ver�o. A Pelcor, entretanto, vai estrear-se nas "passerelles" parisienses no próximo sal�o de marroquinaria, que decorrer� em Janeiro, e lanãou um livro na Feira Internacional do Artesanato, com lombada de corti�a, intitulado "Corti�a – Da �rvore aos Produtos Finais". O livro de corti�a está a ser enviado para as universidades, escolas e livrarias nacionais com o objectivo de promover, de forma did�ctica, o produto nacional, explicou a empres�ria. Preocupada com os problemas que o sector enfrenta, nomeadamente com os inc�ndios que devastaram a regi�o de são Br�s de Alportel, Sandra Correia acredita que o �xito da corti�a passa pela divulga��o junto do público. O neg�cio corticeiro da fam�lia Correia come�ou em 1935, no centro do Algarve, regi�o considerada o ber�o da melhor corti�a do mundo. Pelas m�os do artesão Ant�nio Correia, av� de Sandra, crescia uma mini-ind�stria dedicada � confec��o de tac�es para sapatos, canas de pesca e rolhas para garrafas de vinhos e champanhe franc�s. Hoje, passados setenta anos, a empresa de corti�a continua a produzir as rolhas para os champanhes mais "rafin�s" do mundo, mas para se poder internacionalizar apostou na criação de produtos mais "fashion", observou Sandra Correia. A empres�ria acredita que o "look" da corti�a não passa de moda e argumenta que a internacionaliza��o dos produtos � o caminho certo para dar sustentabilidade econ�mica ao sector corticeiro em Portugal.
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